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Conheça a proposta do PCO para a Previdência: um programa operário para a classe operária

A política neoliberal não liga a mínima para a população trabalhadora. Para ela, o que importa  é o “Deus mercado”. É o lucro do monopólio, dos grandes capitalistas, dos banqueiros. Se há lucro, grandes lucros, a economia vai bem. O fato de diminuir ano a ano os recursos destinados à saúde, à educação, entregar o patrimônio nacional, sucatear nossas indústrias, entre outras barbáries, que levam ao assassinato de centenas de trabalhadores, como em Brumadinho, é absolutamente secundário, pois, como dito, o importante é garantir o lucro dos agentes do mercado.

Com a “reforma” da previdência não poderia ser diferente. Se o povo vai morrer trabalhando, qual a importância? É até melhor, pois caso consiga vencer barreira da nova aposentadoria estará fadado a viver na miséria. Afinal, como alardeia o ministro da Economia, Paulo Guedes, o que importa é juntar 1 trilhão de reais em dez anos!

Uma pessoa mais desavisada poderia pensar, “depois desses dez anos, vem o investimento”, mas os neoliberais da época da ditadura já mostravam qual o significado da política de “crescer o bolo para depois dividi-lo”: nunca sobra pedaço para o povo. Entre uma tortura e outra, um general presidente da época da ditadura, em pleno “milagre” brasileiro, chegou a declarar que a “a economia vai bem, mas o povo vai mal”.

Os neoliberais de hoje, assim como os de ontem são os mesmos: o que importa é o Deus mercado. Afinal, se pretendem liquidar com a saúde, com a educação, com os investimentos no país, para onde vai o dinheiro? Para o monopólio, os grandes capitalistas, os banqueiros. Os mesmos, que segundo dados da própria previdência devem 450 bilhões de reais para o INSS.

Os neoliberais de tipo fascista de hoje, como Bolsonaro, os “Chicago boys” do ministério da Economia e a trupe política que controla o país com o golpe de 2016,querem é transformar uma previdência que já é ruim em algo bem pior.

Não há saída para a população trabalhadora brasileira que não seja uma luta de morte contra esses que querem destruir o país. Aqui, o que vale é que são eles ou somos nós!

Por isso que não se trata simplesmente de lutar contra os 40 anos de contribuição obrigatória, contra os 65 anos para homens e 62 anos para mulheres terem o direito a se aposentar, contra as regras que diminuem mais ainda os atuais benefícios já ultra rebaixados.

O programa dos trabalhadores para a Previdência não deve partir dos parâmetros do estado capitalista. A previdência Não é deficitária e nunca foi, mas mesmo que fosse, essa condição não deveria ser tratada como um problema dos trabalhadores. Se esse é um mundo deles, que garantam o mínimo de bem estar para aqueles que durante décadas garantiram os lucros e a boa vida deles.

É por isso que a luta dos trabalhadores deve ir além de rechaçar a “reforma” criminosa de Bolsonaro e dos sangue-sugas capitalistas, tal qual foi colocada.

Em oposição à reforma deles, os trabalhadores devem apresentar a sua própria reforma, que deve ter como base o programa e as reivindicações históricas dos trabalhadores da cidade e do campo, tais como: não ao fim da aposentadoria por tempo de serviço; manutenção das aposentadorias especiais para os trabalhadores e todas as conquistas operárias e dos camponeses; direito de aposentadoria para todos aos 55 anos; aposentadoria integral aos 30 anos de serviço para os homens e 25 para as mulheres; escala móvel de salários e benefícios, de acordo com a inflação; aposentadoria igual ao salário da ativa e, no mínimo, equivalente a um salário mínimo vital (de acordo com dados do DIEESE, por volta de R$ 3.700).

Finalmente, para a efetiva garantia do recolhimento da previdência devida pelos grandes empresários é necessário que os próprios trabalhadores controlem toda a previdência, inclusive com a estatização e controle das previdências privadas controladas pelos bancos.

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