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Escravidão

Congresso corta 40% de recursos para a fiscalização do trabalho

É impossível que um escravocrata vá financiar a erradicação do trabalho escravo, portanto, às direções do movimento operário e popular devem tomar para si essa tarefa

O governo do fascista Bolsonaro, bem como o Congresso golpista, vêm reduzindo toda e qualquer verba que tenha como objetivo mostrar as atrocidades cometidas, tanto pelos patrões no setor industrial e serviços, quanto pelos latifundiários. Por isso, neste ano resolveu reduzir ainda mais as verbas destinadas ao combate ao trabalho escravo no País.

É por demais curioso que, em pleno século XXI, tenha que se discutir verbas para combater o trabalho escravo. Mais ainda, que o governo de plantão, o do fascista Bolsonaro, seja o principal comandante chefe na política de escravização do povo brasileiro, em total benefício aos seus pares, como a latifundiária, golpista e ministra da agricultura, Tereza Cristina (DEM), assim como o neoliberal, banqueiro, e ministro da economia, Paulo Guedes, além de empresas como a JBS/Friboi, entre outras.

Bolsonaro, seguindo o golpista Michel temer, que deu o golpe no país e retirou a Dilma Rousseff da presidência da república em 2016, através do impeachment, sem que houvesse qualquer prova, desde o início de janeiro de 2019, mostrou que legislação trabalhista é para ser rasgada em pedacinhos e está fazendo isso, juntamente com o congresso, o judiciário e amplamente divulgado pela imprensa venal do país.

Nos últimos anos, os valores de fiscalização caíram de R$ 55,6 milhões, em média, de 2018, até o final de 2020. Esse valor foi reduzido a pouco mais da metade, ou seja, R$29,3 milhões, nesse ano de 2021, que nem bem começou, a previsão orçamentária foi mais uma vez rebaixada e hoje corresponde R$24,1 milhões.

A Latifundiária Tereza Cristina, desde o início quando assumiu o ministério da agricultura está realizando a contento a cartilha que o conjunto dos patrões e o seu governo lhe apresentou, ou seja, diminuiu o número de fiscais, está empenhada em que esses capitalistas, não só não sejam fiscalizados, mas que eles mesmos sejam seus próprios fiscais, em uma verdadeira aberração. Nas palavras do fascista Bolsonaro, os fiscais do governo servirão de conselheiros, que não podem auferir multas aos patrões. A lista para fazer dos operários escravos e extensa, mas vamos dizer sobre as Normas Regulamentadoras, as (NRs) que dizem respeito às questões de proteção, segurança e saúde dos trabalhadores foram, praticamente extintas.

Na pandemia do coronavírus, o setor industrial, cujo contingente de acidentados ultrapassa qualquer outro setor industrial, o fascista Bolsonaro instituiu que esses patrões não poderiam ser responsabilizados por ter em suas fábricas mais da metade de trabalhadores contaminados e mortos, e que os trabalhadores não poderiam deixar de trabalhar, pois o setor de alimentação, responsável por importante volume de exportação, teria de trazer dólares para o Brasil, frase proferida pela pupilo, Tereza Cristina, ou seja, que os escravos sejam contaminados e mortos, não te importância. Desde que as contas bancárias estejam cada vez mais volumosas. Bolsonaro ainda faz vistas grossas aos latifundiários, grileiros, bem como, desmatadores e extratores ilegais de madeira.

Não há como combater o trabalho escravo no país, achando que quem está escravizando os trabalhadores serão os mesmos que vão financiar a erradicação. Portanto a luta contra tamanho ataque ao conjunto da população explorada e dos trabalhadores deve se dar através das organizações do movimento operário, estando à frente dessa luta a CUT. Que sejam abertas as portas dos sindicatos.

Por uma campanha nacional

A Corrente Sindical Nacional Causa Operária, está chamando ao ativismo classista a cerrar fileiras, sair à luta, para colar cartazes, distribuir panfletos contra as demissões e privatizações, defendendo a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, a ocupação dos locais de trabalho, etc.

É preciso impulsionar essa perspectiva nos locais de trabalho, nas entidades sindicais, nos movimentos de luta, nos bairros operários, entre outros meios, através da constituição de Comitês de Luta contra o desemprego. É o único caminho para derrotar avançar e vencer diante da ofensiva patronal.

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