Nesta quinta-feira, 18 de fevereiro, surgiu no Congresso americano um projeto de lei que autoriza o uso de força militar dos EUA contra a China em caso de esta atacar Taiwan. O projeto reintroduzido no Congresso, pois já fora apresentado em setembro de 2020, é da autoria dos republicanos Rick Scott e Guy Reschenthaler, que alegam “proteger” a pequena nação insular, mas na verdade é um claro ataque imperialista para desestabilizar a China.
Segundo o senador Rick Scott, a Lei de Prevenção de Invasão a Taiwan (TIPA em iglês) é para “proteger Taiwan da crescente agressão comunista da China” e fortalecer a relação dos Estados Unidos com a ilha. O Senador clamou para que o atual governo Biden aja em prol dessa aliança com Taiwan e abandone a política de apaziguamento do governo, a qual se permanecer trará “consequências absolutamente devastadoras” para a segurança dos Estados Unidos e de seus aliados.
O outro autor do projeto, Guy Reschenthaler, afirmou que a China tem intensificado suas hostilidades contra Taiwan, a quem os Estados Unidos devem capacitar e fortalecer com essa lei intrusa, mais uma provocação para desestabilizar os chineses.
Em 28 de janeiro desse ano, o porta-voz do Ministério da Defesa da China, Wu Qian, dissera que a independência de Taiwan, que é parte da China, “significa uma guerra”.
Esse conflito da China com Taiwan é mais um difícil conflito por território e reconhecimento de independência no mundo, mas sua solução não passa pela intervenção americana.
Taiwan, uma pequena ilha localizada a 180 km da China, teve sua origem na época da Revolução Chinesa, em 1949, com a vitória socialista de Mao Tsé-Tung contra o governo de Chiang Kai-shek. Os derrotados com a Revolução foram para a ilha, que permanece até hoje querendo se separar da China, contra a qual os Estados Unidos agem, em apoio ilegítimo e intrometido ao povo taiwanês.
O conflito na Ilha de Taiwan com a China deve ser resolvido entre os dois países, sem a intromissão imperialista dos Estados Unidos, que só querem desestabilizar a China e manter seus interesses políticos e econômicos na região.