Nos dias 21 e 22 de julho ocorreu a Conferência Nacional Aberta de Luta Contra o Golpe, reunindo comitês e pessoas da maioria dos estados do País em torno de um objetivo comum: derrotar o golpe e libertar Lula.
Quase mil pessoas estiveram presentes na Conferência, representando mais de uma centena de comitês de luta contra o golpe.
No ato de abertura do evento, que aconteceu no sábado, participaram o companheiro Rui Costa Pimenta, presidente do PCO, a presidenta licenciada da APEOESP (Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo) Maria Isabel Noronha e o ex-deputado estadual pelo PT de São Paulo e militante dos direitos humanos Adriano Diogo. Também esteve presente na Conferência o deputado federal Vicentinho (PT-SP).
Todos estavam alinhados em torno da luta para derrotar os golpista e da defesa incondicional da candidatura de Lula, sem plano B, “é Lula ou nada”.
No domingo, a senadora e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, fez uma intervenção para o público. Ela reforçou a importância dos comitês de luta contra o golpe e da conferência e defendeu que a única candidatura é a de Lula e o único caminho para derrotar o golpe nas eleições.
Conforme defendeu o companheiro Rui Costa Pimenta já no discurso de abertura, a Conferência serviu para organizar a rebelião popular para derrotar o golpe. Esse foi o clima político que esteve presente do começo ao fim da Conferência. Ninguém está disposto a substituir a mobilização real contra o golpe por qualquer receita eleitoral que não passe pela defesa da candidatura de Lula até o fim.
Discussões
Ainda no sábado, a segunda parte da Conferência foi dedicada à discussão aberta para todo o plenário. Mais de 50 pessoas intervieram no plenário, propondo medidas de luta contra o golpe e pela liberdade de Lula.
No domingo, os participantes se dividiram em grupos de discussão e trabalho, onde foram feitas propostas que serão divulgadas no jornal dos Comitês de Luta Contra o Golpe.
Ao final, no ato de encerramento, foi consenso que o eixo imediato de campanha que deve ser levado adiante pelos comitês é a mobilização nacional para o dia 10 de agosto, o “Dia do basta” que está sendo chamado pela CUT. Mais importante ainda, foi deliberado que os comitês de todo o País concentrem seus esfoços para colocar dezenas de milhares de pessoas em Brasília no dia 15 de agosto, quando será organizado o ato nacional em frente ao TSE para garantir a candidatura de Lula. Nesse dia, os comitês também vão organizar uma plenária nacional.
A Conferência foi vitoriosa e deve servir para ampliar ainda mais a mobilização contra o golpe e para fortalecer o movimento de luta.