Realize amanhã, dia 16, no Sindicato dos Metroviários de São Paulo, a Plenária Nacional Lula Livre, convocadas pelo Comitê Nacional Lula Livre e pela Frente Brasil Popular (FBP), que reune as maiores organizações sindicais, populares, estundantis , dos movimentos de luta dos negros, mulheres etc. e os partidos de esquerda que se opuseram ao golpe de Estado: PT, PCO e o PCdoB; além do PSol.
A Plenária vai reunir representantes dos mais diversos Comitês de todo o País que foram formados nos últimos anos para luta contra o golpe, contra a prisão do ex-presidente Lula e por sua liberdade, como é o caso dos Comitês contra o Golpe, Pela Liberdade de Lula, Lula Livre, Pela Democracia etc.; além das mais diversas entidades que se oponhem ao regime golpista e aos seus ataques contra o povo trabalhador.
Mesmo com as debilidades da convocação, que refletem uma certa confusão e defensiva de setores da esquerda que não entendem a importância decisiva de se apoiar nas tendências à mobilização presentes na situação, a plenária tende a se constituir em um importante momento de unificação e retomada da campanha pela liberdade de Lula e contra os ataques do governo Bolsonaro.
O encontro acontece em um momento em que há um claro deslocamento à esquerda no País, com uma crescente tendência a se mobilizar contra o governo como ficou evidenciado durante o carnaval, quando em todo País ecoaram os gritos de “fora Bolsonaro”, sob as mais variadas formas, expressando um nível muitíssimo elevado da revolta popular contra o atual governo golpista e todo o regime e seus ataques contra a imensa maioria da população.
Realiza-se também em uma semana em que uma série de acontecimentos mostraram o caos que o governo ilegítimo de Bolsonaro impulsiona em todo o País, o que aprofunda a crise do próprio governo e abre enormes possibilidades para que os explorados e suas organizações superem a política dos setores que, no interior da esquerda, defendem uma política de colaboração e/ou capitulação diante do regime golpista e que propõem que toda a política da esquerda esteja apontada para se preparar e esperar por novas eleições em 2020 e 2022.