O ato do dia de ontem foi mais uma etapa da mobilização da luta contra o golpe. Após o vitorioso ato do dia 14 de setembro, militantes do PCO, do PT e de outros partidos e organizações de esquerda participaram de mais um ato de luta: o dia 27 de outubro, dia do aniversário do ex-presidente Lula, onde foi feito um ato em Curitiba para homenagear o ex-presidente Lula, segue preso nas masmorras da Polícia Federal.
Conforme esperado, este último ato do dia 27 agrupou mais companheiros do que o último, do dia 14. Afinal, o ato do dia 14 serviu para a furar o bloqueio de setores direitistas da esquerda, que procuram entrar em um acordo com o governo Bolsonaro, abandonando qualquer tentativa de mobilização. Embora tenha sido um ato maior do que o anterior, o dia 27 de outubro coloca para a esquerda brasileira um problema fundamental: quais são os próximos passos da luta popular e operária no Brasil.
As convulsões sociais que temos visto na América Latina e em todo o mundo são um sinal para o país. A crise capitalista tem empurrado diversos países para um enfrentamento com o regime capitalista local, e em última instância contra o imperialismo internacional. Tendo em vista este problema, o Partido da Causa Operária irá discutir amanhã, em reunião do seu Comitê Central, os próximos passos da luta contra a direita.
Uma perspectiva fundamental para esta luta é a organização e a mobilização das massas populares. Diante da paralisia das direções da esquerda nacional, esta tarefa entra na ordem do dia. Tendo isto em vista, o PCO discutirá hoje a organização da Segunda Conferência Nacional Aberta de Luta contra o Golpe e o Fascismo, que deve ser organizada nas próximas semanas. A turbulência em toda a América Latina é um sinal de que a qualquer momento pode estourar no país uma profunda mobilização contra o imperialismo, e por isso, a esquerda brasileira não pode perder tempo e deixar o povo em uma revolta sem direção política.
Esta iniciativa do Partido, que, conforme discutido anteriormente, será discutida hoje na reunião do Comitê Central do PCO, deve servir de exemplo para toda a esquerda brasileira. É preciso organizar um amplo movimento popular, pela derrubada do governo Bolsonaro e pela libertação de Lula, quer dizer, pela derrota do golpe de Estado, e não deixar que a população trabalhadora entre em um movimento difuso, sem orientação política. Neste sentido, a Segunda Conferência de luta contra o golpe é fundamental, para discutir com a militância de esquerda nacional o problema fundamental, que é o que fazer. Por isto, todos à Segunda Conferência Nacional Aberta de Luta Contra o Golpe e o Fascismo! Para mais informações, acompanhe este Diário e a Imprensa do nosso Partido!