Neste mês, ambientalistas, movimentos sociais, cientistas e organizações de trabalhadores denunciaram o ministro fascista do meio ambiente, Ricardo Salles, estava querendo acabar com o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) ou expulsar essas entidades representantes da sociedade civil do conselho.
Nessa semana, a preocupação dessas entidades se revelou verdadeira e é ainda pior. Pior no sentido que a ordem veio diretamente do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni e para extinguir o Conama e outros conselhos do Ministério do Meio Ambiente.
A jornalista Ana Carolina Amaral eu seu blog Ambiência, no site do jornal golpista Folha de S.Paulo, noticiou que a ordem para o fascista Ricardo Salles. A jornalista teve acesso ao ofício assinado por Onyx Lorenzoni e encaminhado diretamente ao Ministério do Meio Ambiente.
A decisão é ainda pior, pois a lista de extinção dos conselhos é enorme e atinge todas as áreas ambientais. A lista é de 23 órgãos ambientais ameaçados de extinção inclui o Conama, PPCDAm e PPCerrado (planejamento para prevenção e controle do desmatamento na Amazônia e no Cerrado), a Conaveg (comitê de recuperação de floresta nativa) o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Fórum Brasileiro de Mudança do Clima.
A decisão veio do braço direito do fascista Bolsonaro, Onix Lorenzoni. Lorenzoni, recentemente deu como exemplo positivo a ditadura sanguinária de Pinochet no Chile para realizar as “reformas” contra a população. Declaração que revela o tipo de “diálogo” que vai se colocado em prática pelo governo ilegítimo de Bolsonaro e o fascista Ricardo Salles.
A decisão vem diretamente de Bolsonaro e não é uma mera decisão de Ricardo Salles, apesar do fascista apoia-la incondicionalmente. É o que vimos durante as manifestações contra a privatização do Parque Nacional do Pau-Brasil em Porto Seguro/BA e na última reunião do Conama, onde houve violência e intimidação por parte dos seguranças, impedir a participação de conselheiros, cadeiras marcadas para evitar a discussão entre conselheiros e muito autoritarismo.
O governo Ilegítimo de Bolsonaro e de seu ministro fascista Ricardo Salles, vieram para destruir o Ministério do Meio Ambiente e de toda a sua política ambiental, destruir o Ibama e o ICMBio, desmontar a legislação ambiental e entrega das unidades de conservação para a iniciativa privada.
Não há conversa ou negociação com os bolsonaristas e a única maneira de reverter essa situação e impedir que sua política seja colocada em prática é a derrubada do governo Bolsonaro e de todos os golpistas, através de manifestações das comunidades, greves e ocupação das unidades de conservação privatizadas e dos órgãos públicos ambientais.