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Os bancos e a crise

Como os banqueiros veem a economia durante a pandemia

Entrevista feita pela Folha de S.Paulo com o dono do Itaú denuncia da onde sai o lucro em meio a uma das maiores crises de produção e desemprego que o país já enfrentou

Nesta semana o jornal Folha de São Paulo realizou uma entrevista com o banqueiro Candido Bracher, atual presidente do Itaú Unibanco, a matéria que nós das várias pistas de como os grandes grupos financeiros enxergam a economia nacional.

O Brasil é o país que mais vem sofrendo com os efeitos da pandemia do coronavírus, quando vemos a situação de diversos setores sociais a realidade que se coloca é desemprego, morte, fome, falência, ausência da mínima participação do estado e prestação de serviço público.

Mas quando vemos um banqueiro falando sobre a situação do país parece que a realidade é outra. Em todos os momentos da entrevista, Candido Bracher se refere aos números de seu banco, que quase não foi afetado pela crise graças aos recursos públicos direcionados para seu socorro, como algo simples e que pode ser redimensionado com facilidade.

Afirma que seu lucro líquido caiu pela metade e que a recuperação se dará após a melhora na saúde, diz que muitos recursos públicos estão sendo utilizados para combater a crise que a pandemia causou e, que quando tudo passar a agenda de reformas deve ser retomada.

Qual setor produtivo pode afirmar que teve essas perdas com tanta tranquilidade? As pequenas empresas e médias fecharam as portas quase que na totalidade, a crença do dono do Itaú na recuperação de seus lucros após pandemia é muito sólida, quando fala da necessidade das reformas sabe que os recursos virão daí, dos cofres públicos, com  certeza cada centavo que perdeu nesse período ele irá receber de volta.

Apontou algumas propostas do governo como inaceitáveis, pois acabam por “aumentar a carga para o setor financeiro”. O governo fez algumas propostas no sentido de unificar impostos, como PIS/Cofins que poderia aumentar a carga tributária dos bancos. Mas sabemos que os bancos não aceitarão arcar com nenhum centavo da crise., como reafirmou o banqueiro alinhado com a posição da FEBRABAN.

Já projeta o crescimento de lucro do Itaú no 3 trimestre do ano que vem, aumentando empréstimos a grandes empresas e dificultando uso de crédito e cheque especial, mas utilizado pelos pequenos empresários e população em geral até lá.

Cortaram muitos gastos também com trabalho remoto e devolução de prédios alugados.

Dá onde vem toda a calma, autocontrole e otimismo em relação a economia em meio a cenários catastróficos do futuro. Projeta-se que a crise econômica devido a quase ausência de produção pode atingir os patamares parecidos ou piores que os que ocorreram em 1929.

Toda a conta e as projeções que o banqueiro faz para sua recuperação contam com o dinheiro público, o governo Bolsonaro liberou trilhões em socorro aos bancos pra começar, e não irá parar por ai. Quem irá pagar para complementar seus lucros são os trabalhadores. O governo Bolsonaro irá tirar dinheiro de todos os serviços públicos para alimentar a sede de lucros sempre crescentes dos banqueiros.

Para conter a crise que atacou o povo brasileiro o governo liberou pouco mais de 250 bilhões, anunciando em altos brados um rombo gigante no déficit primário. Já para socorrer meia dúzia de bancos liberou mais de 2 trilhões de reais, e nem uma palavra sobre déficit.

O país mais do que nunca esta colocado em posição de colônia com o governo Bolsonaro, entrega das riquezas  de graça para o imperialismo e colocando o povo a mercê da burguesia nacional dos parasitas do mercado financeiro sem defesa alguma.

Por isso Fora Bolsonaro e nenhum centavo para socorrer os banqueiros nacionais e internacionais.

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