Em reunião recente do seu CCN (Comitê Central Nacional), o Partido da Causa Operária (PCO) deliberou a imediata reorganização dos Comitês de Luta Contra o Golpe.
A iniciativa tem como objetivo aproveitar a situação política favorável, resultante da crise do governo Bolsonaro (vide Vaza Jato, Amazônia etc.) para impulsionar a campanha pela liberdade de Lula e pelo fora Bolsonaro em todo o País.
O ato do último dia 14 de setembro, em Curitiba, foi um primeiro passo nesta direção, da ampliação da campanha pela liberdade do ex-presidente e foi corroborado pela II Plenária Nacional Lula Livre, ocorrido no último dia 21 em São Paulo, que definiu, entre outros, a realização de um novo ato nacional em Curitiba em 27 de outubro (data de aniversário de Lula).
Para isso, o jornal A Luta Contra o Golpe será retomado, bem como a realização semanal das reuniões dos Comitês. O partido também convocará a 2ª Conferência Nacional Aberta de Luta Contra o Golpe e o Fascismo, e ampliará os mutirões pela liberdade de Lula, em um número cada vez maior de cidades e universidades por todo o País.
Este é um momento chave da situação política no Brasil, onde a população começa a expressar sua revolta contra a política da extrema direita que tomou de assalto o poder. Portanto os Comitês, como o setor mais avançado dos trabalhadores, deve vincular as reivindicações parciais, como a realizada na ultima segunda,no Rio de Janeiro, às reivindicações políticas de conjunto pelo fora Bolsonaro, liberdade para Lula, eleições gerais.
Veja o que foi aprovado na II Plenária Nacional Lula Livre
- Participar, nos dias dia 2 e 3 de outubro, do Dia Nacional de Luta da Educação (com mobilizações de estudantes e professores), levando para as ruas a campanha Lula livre;
- Realizar atos em todas as capitais e ouras cidades, no dia 6 de outubro, incluindo a realização de uma vigília com ato político e atividades culturais no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC;
- Caravanas e Ato Nacional em Curitiba 27, com festa de aniversário e grande manifestação pela liberdade de Lula;
- Intensificação da campanha de coleta de assinaturas (mutirões), realizando-os também nos locais de trabalho (fabricas etc.), de estudo (universidades e escolas) e de moradia (feiras livres e locais de grande concentração;
- Realização da Semana Nacional Lula Livre da Juventude, com atos nas faculdades de Direito e outros eventos;
- Campanha financeira junto aos sindicatos e categorias de trabalhadores, voando arrecadar R$ 15 milhões, começando com dezenas de milhares de contribuições dos sindicalistas e, depois, dos trabalhadores;
- Arrecadação por meio de leilão de produtos assinados pelo Lula;
- Aumentar a quantidade e a qualidade do material impresso, produzir cartazes e adesivos e panfletos em grande quantidade para ampliar a campanha nas ruas;
- Produção de vídeos com artistas para a campanha Lula Livre;
- Realizar plenárias nacionais e estaduais regularmente, mais amplas e em locais diferentes.