Bolsonaro tomou posse. Agora, imposto pelo imperialismo e pela burguesia contra a vontade da maioria do povo brasileiro, irá aplicar uma política de guerra contra a população.
As medidas de Bolsonaro já mostram o alvo da direita: os trabalhadores. O salário mínimo ficou abaixo do que mandava o Orçamento para 2019, por iniciativa de Bolsonaro.
Os índios estão ameaçados de um massacre gigantesco, com a entrega da Funai para os latifundiários. O mesmo vale para os quilombolas e, obviamente, para os sem terra. Bolsonaro e seus filhotes já prometeram exterminar os militantes do MST, colocar a organização na ilegalidade ao considerá-la “terrorista” e “prender 100 mil” sem terra.
Em seu discurso de posse, o presidente fascista falou em “libertar o país do socialismo”. Nunca houve socialismo no Brasil, mas Bolsonaro não está falando de coisas que não existem.
A mensagem real por trás dessas palavras é bem concreta: vai atacar os trabalhadores organizados em partidos, sindicatos e movimentos sociais. E tudo que se opuser ao novo governo golpista será considerado “socialismo” e “terrorismo”. Será uma guerra do governo contra os trabalhadores.
Bolsonaro também prometeu “derramar sangue” no final de seu discurso, uma promessa de violenta repressão pela frente. Ele se dirigiu diretamente à esquerda, ao movimento organizado dos oprimidos e à população pobre que resistir ao golpe.
A extrema-direita foi colocada no governo para fazer os trabalhadores pagarem pela crise do capitalismo, na tentativa da burguesia imperialista de salvar e recuperar os seus lucros.
Por isso é preciso se organizar para enfrentar a direita e derrotar o golpe, mobilizando a classe trabalhadora em defesa de seus interesses. Os trabalhadores precisam estar preparados para a guerra.