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Contra as demissões e a venda

Começa a greve dos petroleiros e 10 estados registram paralisações

O movimento mobiliza 7 mil trabalhadores e atinge 16 instalações, entre fábricas e terminais, sendo 12 unidades de refino e 4 terminais aquaviários

Neste sábado (1º) petroleiros iniciaram greve por tempo indeterminado em 10 estados do país. A greve é contra o fechamento da fábrica Ansa/Fafen (Araucária Nitrogenados S.A. e Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados) em Araucária-PR, contra a demissão dos seus mil trabalhadores, contra o descumprimento do Acorto Coletivo 2019-2020 por parte da Petrobras e contra o desmonte da estatal promovido pelo governo golpista de Bolsonaro.

O movimento atinge 16 instalações da estatal, entre fábricas e terminais, sendo 12 unidades de refino e 4 terminais aquaviários. Segundo a FUP, 7 mil funcionários aderiram ao movimento paredista, que unifica a luta em defesa dos empregos, do Acordo Coletivo de Trabalho e da Petrobras.

Neste momento, no Paraná, os trabalhadores seguem acampados em frente à Fafen-PR, mobilizando a comunidade contra as demissões e o fechamento da fábrica. Não por acaso, o estado é centro da mobilização, onde há a maior adesão por unidade à greve, tendo suas 4 locais aderido ao movimento: a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária; a Fábrica de Xisto (SIX), em São Mateus do Sul; a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen/Ansa), em Araucária e o Terminal Aquaviário de Paranaguá (Tepar);

Neste domingo (2) a ocupação completa 13 dias, com participação dos químicos e dos petroleiros do Paraná e mostra qual o único caminho para combater o programa dos golpistas de privatização e demissão em massa: a greve com ocupação de fábricas e locais de trabalho.

Essa, inclusive, é a única linguagem que os patrões entendem, mais ainda no regime de força imposto pelo golpe de Estado. Por isso, combater a destruição do sistema Petrobras é para os trabalhadores defender seu próprio emprego. O que coloca na pauta da greve não apenas a manutenção dos empregos, que não é possível sem a derrota do governo golpista e seu programa, que procura destruir a estatal.

O movimento é um exemplo para todas as outras categorias, no entanto, só irá se desenvolver se puder se apoiar num movimento geral de luta contra o governo golpista, o movimento pelo fora Bolsonaro e todos os golpistas. Por isso, todo apoio a greve dos químicos e petroleiros.

Confira os locais em greve:

Unidades de refino

  1. Refinaria Alberto Pasqualini, no Rio Grande do Sul (Refap) – desde as 07h de 01/02
  2. Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco (Rnest) – desde a zero hora de 01/02
  3. Fábrica de Lubrificantes do Nordeste, no Ceará (Lubnor) – desde a zero hora 01/02
  4. Refinaria Duque de Caxias, no Rio de Janeiro (Reduc) – desde a zero hora 01/02
  5. Refinaria Presidente Getúlio Vargas, no Paraná (Repar) – desde a zero hora 01/02
  6. Fábrica de Xisto, no Paraná (SIX) – desde a zero hora 01/02
  7. Refinaria de Paulínia, em São Paulo (Replan) – desde a zero hora 01/02
  8. Refinaria de Capuava, em Mauá/São Paulo (Recap) – desde a zero hora 01/02
  9. Refinaria Landulpho Alves, na Bahia (Rlam) – desde a zero hora 01/02
  10. Refinaria de Manaus, no Amazonas (Reman) – desde a zero hora 01/02
  11. Refinaria Gabriel Passos, em Minas Gerais (Regap) – desde a zero hora 01/02
  12. Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados, no Paraná (FafenPR/Ansa) – ocupação desde o dia 28/01

Terminais

  1. Terminal Madre de Deus, na Bahia – desde as 07h de 01/02
  2. Terminal Aquaviário de Suape, em Pernambuco – desde a zero hora de 01/02
  3. Terminal de Paranaguá, no Paraná (Tepar) – desde a zero hora 01/02
  4. Terminal de São Francisco do Sul, em Santa Catarina (Tefran) – desde a zero hora 01/02

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