Nesta sexta (1º), começou a 65ª Feira do Livro de Porto Alegre. Uma das mais antigas do País e uma das maiores a céu aberto da América latina, está sendo realizada na Praça da Alfândega, centro da Capital, e tem como título desta edição “Curiosidade é o que nos move”.
O evento vai até o dia 17 de novembro, abrangerá atividades que vão de palestras, seminários, bate-papos, oficinas a sessões de autógrafos com escritores brasileiros e estrangeiros, todas gratuitas.
Também contará com 106 expositores, que estarão espalhados por uma área de 8 mil metros quadrados na Praça da Alfândega.
Confira a programação deste domingo. Maiores detalhes e locais das atividades podem ser vistos aqui.
9h
Cordelteca da Biblioteca Moacyr Scliar – até às 20:30h;
MINIMUM – Propostas para as novas barracas da Feira do Livro de Porto Alegre – até às 20:30h;
Hackatown: Democratização da leitura;
Apresentações artísticas do Ciclo Inclusivo;
Movimento Antroposófico – celebrando os 100 anos da Pedagogia Waldorf – até às 18h;
10h
Contação de histórias com a Caravana da Sherazade;
Arte na Praça – até às 12h;
11 às 13h
Contação de histórias com a Caravana da Sherazade;
14h
Adestrando monstros;
Contação de histórias com a Caravana da Sherazade;
A princesa que contava histórias, espetáculo de teatro infantil;
14:30
Os personagens e a psicanálise;
Cora no foguete e outras infâncias em forma de poesia;
Não me abandone;
O Planeta Feliz;
Os bichos do meu quintal;
Y-gara Mpaba: poéticas alinhavadas;
Tempos de distopia;
Supernutri em: A lancheira saudável;
15h
Apometria, os Orixás e as linhas de Umbanda;
8ª Mostra de Contadores de Histórias da Feira do Livro;
15:30
O livro e o museu;
Invenções e invencionices;
Poemas de Abril;
O Burrinho Chico Chico;
Lauren;
Petúnia, uma flor de cachorrinha;
Hospital-bazar;
16h
Quem manda no campo literário?
Como papai e mamãe se apaixonaram, espetáculo de teatro infantil
Infinitamente Mulher Vol. 08
Free Walk especial de Arquitetura e Urbanismo
16:30
Uma história da escravidão no Brasil.
O Squonk da Antônia, contação de histórias com Suzana Bins e Moa Gutterres
Água dura
O Transe Ritual na Umbanda – orixás, guias e falangeiros
Tempo de Viver
Abordagens dos anos 90 na literatura brasileira.
Contação de histórias com a Caravana da Sherazade
17:30
Hospital Psiquiátrico São Pedro Livro de Visitantes
A pedagogia cosmocena nos terreiros de matriz africana ao Sul do Brasil
Anéis de Saturno
O Squonk da Antônia
Cinquentonas
Vozes do Partenon Literário XI
18:00
A Cabala e os Sistemas.
Oficina de mediação da leitura para os finalistas do Prêmio RBS Educação 2019
18:30
Sarau: Poesia dita. Poesia escrita.
ARI entrevista JJ Camargo.
Psicologia, comunicação e pós-verdade 3ª edição – Novo ensaio sobre as eleições brasileiras de Antes não era tarde
O credo de São Tomás explicado a um jovem de hoje
Depois do fim
19:00
O Invisível e o visível no organismo social, palestra e vivência com Ute Craemer – projeto
Esquetes teatrais com o grupo Tanabeira
19:30
Fractais no café
Doces Espelhos
Incerto sim
O mapa da república
Compras do mês
Origem
Inaugurada em 1955, a feira foi criada por iniciativa dos livreiros e editores gaúchos com apoio do jornalista Say Marques, diretor-secretário do Diário de Notícias. Considerada referência no País por seu caráter democrático e pela consistência do trabalho que desenvolve na área da formação de leitores e de mediadores da leitura, além de programação cultural 100% gratuita, é realizada desde sua primeira edição na Praça da Alfândega, Centro Histórico da capital gaúcha.
É dividida em Área Geral, Área Internacional e Área Infantil e Juvenil. Centenas de escritores, ilustradores, contadores de histórias e outros profissionais participam do evento, que conta com sessões de autógrafos, mesas-redondas, oficinas, palestras e programações artísticas, entre outras atividades.
Além da Praça da Alfândega, algumas atividades são realizadas no Memorial do Rio Grande do Sul, Centro Cultural CEEE Erico Veríssimo, Auditório da Livraria Paulinas, Auditório do Margs e Auditório da Inspetoria da Receita Federal.
Em 2005, foi declarada bem do Patrimônio Cultural Imaterial do Estado. Recebeu em 2006 a medalha da Ordem do Mérito Cultural, concedida pela Presidência da República, que a reconheceu como um dos mais importantes eventos culturais do Brasil. Em 2010, foi o primeiro bem registrado, pela Prefeitura de Porto Alegre, como integrante do Patrimônio Histórico e Cultural Imaterial da cidade.