Com a queda livre no preço do petróleo em todo o mundo, principalmente pela crise do novo coronavírus, a americana Oil Group planeja construir seis refinarias de pequeno porte no Brasil, com investimentos total de US$ 2 bilhões nos próximos sete anos, com a desculpa de que a Petrobras não consegue suprir o país só com sua produção.
Para a empresa abastecer 100% do mercado nacional sem importações seria necessário uma retração de 40% na demanda — declara o executivo – Fabiano Diaagoné – da Oil Group, em entrevista para “O Globo”.
Das quatro unidades maiores, além da do Rio, estão em fase de estudo de viabilidade econômica a instalação de uma no Espírito Santo e outra no Maranhão. A quarta unidade e as duas menores ainda não têm localização, mas os estudos estão entre Bahia e Sergipe e, a primeira unidade ficará no Porto do Açu, no norte fluminense, e será construída a partir do segundo semestre de 2021. Receberá de US$ 300 milhões de investimentos e, no pico das obras, deve gerar 2 mil empregos, segundo as palavras do Sr. Diaagoné.
A Petrobras pretende vender oito de suas principais refinarias, com uma capacidade total de processar 1,1 milhão de barris por dia. Com isso, a participação da estatal no mercado de refino no país que hoje é de 99%, cairia à metade.
Tudo isso, tem como único objetivo a destruição da Petrobras para a entrega do setor de petróleo e gás para os capitalistas estrangeiros, pois a privatização de ativos da Petrobras é totalmente desnecessária, uma vez que é uma farsa o fato de que e a empresa está causando prejuízo.
Desde a descoberta do pré-sal, elemento que tem sido deveras cobiçado por multinacionais, é que podemos observar uma articulação entreguista por parte do capital estrangeiro, pois é notório que o projeto é muito promissor, mas a empresa se auto sabota no aproveitamento desse recurso, estabelecendo metas de alavancagem (relação entre a dívida líquida e a geração de caixa), deixando claro a estratégia golpista para conter o crescimento da Petrobras.
Um trabalho conduzido pela própria estatal, mostra uma análise detalhada que foi realizada pela Associação dos Engenheiros da Petrobras e divulgada em vídeo sobre as consequências da estratégia de gestão adotada a partir de 2015, com a manipulação de indicadores e de informações para adequação dos objetivos aos interesses dos concorrentes, incluída aí a criação do mito da “Petrobras quebrada”.
Outra grande falácia, é de que a privatização gera “preços mais competitivos”. Entre 2010 e 2014, mesmo com a elevação dos preços do petróleo, a empresa decidiu manter os preços internos abaixo dos internacionais, mesmo tendo que subsidiar uma pequena parcela de derivados que era importada. Ainda assim o resultado foi a conquista das maiores gerações operacionais de caixa da sua história, de 28 bilhões de dólares em 2010 e de 33 bilhões em 2011. Mas desde o golpe de 2016, foi estabelecido preços acima dos internacionais, perdendo mercado interno, colocando as refinarias na ociosidade e mesmo com volumes de produção muito maiores, a Petrobras não conseguiu alcançar as gerações de caixa do passado.
Os balanços de 2012 a 2017 analisados pela entidade deixa claro que a estatal tinha uma geração operacional de caixa estável, entre 25 bilhões e 27 bilhões de dólares, ou seja, nem os abalos que ocorreu na sociedade decorrentes das denúncias da Lava Jato, foi o suficiente para conter o poder de produção da companhia.
A verdade é que o povo brasileiro está tendo todas as suas reservas energéticas roubadas diante de seus olhos por essa burguesia parasita, que tem como instrumento de assalto o fascista e genocida Jair Messias Bolsonaro e o vendedor de pirâmides, Sr. Paulo Guedes, que rouba a nação brasileira através da prática do entreguismo de todas as nossas riquezas, a toque de caixa. Um verdadeiro crime que lesa a pátria em favor de interesses do capital especulativo estrangeiro.
Não podemos aceitar essa loucura de “entreguismo” praticado por esses psicopatas que estão no poder. É urgente a mobilização popular contra esse assalto que praticam contra a nação, na calada da madrugada, em meio a maior pandemia mundial do século e, com a imprensa golpista caladinha, pois também está à disposição do mesmo grupo que o Sr. Jair e Sr. Guedes são capachos.
Além do rombo em cofres públicos por entregar as nossas riquezas para o capital estrangeiro, também está em jogo milhões de empregos, pois os postos de trabalho que serão gerados pelas contratações dessas multinacionais, não dá “para o cheiro”, em comparação com o número de desempregados que ocupará a “rua da amargura”.
A única alternativa para barrar com esse massacre contra o povo, é a derrubada desse desgoverno fascista e entreguista do poder. Fora Bolsonaro e todos os golpistas entreguistas.