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Com organização e mobilização, a classe trabalhadora tem todas as condições de derrotar os fascistas

Em um momento da maior importância para a luta da classe trabalhadora e dos povos oprimidos de nosso Continente e de todo o mundo, diante da ofensiva fascista contra a Venezuela, é preciso aprender das lições das históricas luta dos explorados contra a dominação da extrema direita e do imperialista em todo o mundo.

São milhares os exemplos que poderiam ser apresentados. Destaquemos alguns dos mais significativos que – não por coincidência – estão sendo estudados nesses dias no curso de formação teórica marxista, da Universidade de Férias do PCO, que tem como tema “O Fascismo, o que é,  e como combatê-lo”, ministrado pelo companheiro Rui Costa Pimenta, presidente nacional do Partido. Junto com episódios da luta recente da classe operária na Venezuela e na América Latina.

Assim como Mussolini e os chefes fascistas terminaram merecidamente fuzilados e seus corpos pendurados em praçapública para o júbilo dos operários e de milhões que sofreram o jugo do seu regime de opressão, depois de anos de luta operária e da resistência liderada pela organização antifascista revolucionária Arditi del Popolo, surgidas na década de 20, no sul da Itália.

Não foram discursos, ações parlamentares ou judiciais, nem mesmo as tropas dos exércitos da burguesia que garantiram – em nenhum momento fundamental, a vitória dos trabalhadores e demais explorados contra o fascismo e a extrema direita. Elas só foram possíveis pela organização consciente e ação revolucionária dos trabalhadores, da juventude, das mulheres e demais setores explorados.

Graças à essa ação, apreendida também da luta dos explorados dos outros países. Como na memorável Batalha de Cable Street, em outubro de 1936, no bairro East End de Londres, na qual mais de 100 mil manifestantes – em sua maioria operários – enfrentam e derrotam a marcha de membros da União Britânica de Fascistas, liderada por Oswald Mosley, colocando os fascistas e a Polícia para correrem, enterrando o fascismo naquele País, onde a própria monarquia expressava profundas simpatizas pelo nazismo.

Da mesma forma, na França, não foi a burguesia direitista e capituladora diante do nazismo que derrotou a invasão nazista naquele país estratégico para o avanço de Hitler e do seu regime. Esta tarefa esteve sempre, desde as primeiras horas até a vitoria final contra o nazismo nas mãos de centenas de milhares de partisans organizados, principalmente pelos comunistas. A base deste gigantesco enfrentamento e da vitória contra o fascismo na França residiu nas gloriosas lutas realizadas em meados da década de 30, quando a classe operária francesa com sua histórica greve geral com milhares de fábricas ocupadas bloqueia a evolução interna do fascismo e impulsiona a formação da frente única operária contra o fascismo.

De conjunto, em cada episódio e na derrota do maior genocídio e retrocesso na história da humanidade promovido pelo “avanço” do capitalismo em uma de suas variáveis constantes em tempos de crise aguda, como a atual, o fascismo, esteve sempre nas mãos da classe operária e das suas organizações construídas em sua luta revolucionaria, como o poderosoexército vermelho, nascido com a maior vitoria da classe operária mundial até os dias de hoje, que foi a Revolução Russa, de 1917 (ainda que sob os retrocessos promovidos por direção stalinista, que se ergueu diante do retrocesso momentâneo da revolução mundial).

Nessas e muitas outras vitórias espetaculares do povo explorado contra a extrema direita e o fascismo imperialista ou pró-imperialista, bem como em todas as derrotas, ficou por demais evidente que a covardia da esquerda, a política de colaboração de classes e capitulação diante dos inimigos dos explorada não fez a direita retrocedes nem em um milímetro em seus ataques contra o povo e os interesses das nações oprimidas.

Isso se comprovou também na derrota do golpe de Estado na Venezuela, em 2002, quando a mobilização das organizações de base dos bairros operários, com milhares de homens armados, fizeram Hugo Chavez, retornar ao governo, depois do  imperialismo e seus aliados no País, já terem anunciado, dento e fora do País a ascensão de um novo governo, aliado dos EUA. Foi a mobilização popular que impediu, naquele momento, e ao longo de mais de 17 anos, que os governos chavistas, mesmo sob intenso cerco e sabotagem internacional fosse derrotado, o que significaria um retrocesso ainda maior em todo o Continente, como se vê no Brasil e em outros países.

Aqui também no Brasil, a resistência ao golpe de Estado que derrubou a presidenta Dilma Rousseff, em 2016, não existiria sem a organização e a mobilização dos explorados e de suas organizações de luta. Sem elas não haveria luta contra a prisão e pela liberdade de Lula, maior liderança popular do País, que foi condenado sem provas e impedido de participar do processo eleitoral para que a direita pudesse impor um governo capacho do governo norte-americano. Restaria apenas a política de submissão às eleições fraudulentas e do desejo de “boa sorte” para o governo ilegítimo e de fascistas de Bolsonaro e Cia.: uma política de derrotas para os trabalhadores e todo o povo explorado. Uma política traidora e de capitulação para um governo servil disposto a atacar seu povo para defender os interesses de seus chefes imperialistas.

Como explicou o companheiro Rui, em uma das aulas da Universidade de Férias em andamento, os fascistas quando começam ameaçam todo mundo com um certo ar poderoso. É preciso explicar que pode ser complicado mas termina da mesma forma que terminou para Mussoline.

A tarefa é trabalhar para esclarecer e impulsionar para a luta os setores capazes de promover este enfrentamento e, com sua mobilização, derrotar os que representam o retrocesso, a miséria e o aumento da fome, do desemprego etc. para a imensa maioria do povo.

Às ruas. Mobilizar os trabalhadores e derrotar o golpe e a direita, no Brasil e na América Latina.

Pela liberdade de Lula e de todos os presos políticos!

Fora Bolsonaro e todos os golpistas!

Abaixo o golpe de Estado na Venezuela. Fora o imperialismo da América Latina!

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