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Trabalhadores em frigoríficos

Com o salário em frigoríficos congelado, preço da carne sobe 40%

Patrões aumentam o lucro, oneram a população com preços elevados de produtos e não querem negociar o acordo coletivo dos trabalhadores

Está ocorrendo uma situação a qual o governo golpista do fascista Bolsonaro e seus pupilos, como a golpista, latifundiária e ministra da agricultura orquestraram todo o tempo, durante a pandemia do coronavírus que assola o país, vinha falando, que é dos frigoríficos trouxessem dólares para o país. A ministra não disse, mas da para imaginar o que pensou diante do contágio dos trabalhadores, mesmo que haja um grande contingente de venham sofrer com o coronavírus e até morrer, pois é isso que está acontecendo.

Os preços de gêneros alimentícios quadruplicaram de preço. Hoje, quando a população pobre vai ao supermercado fazer compra acaba voltando para casa muito revoltada diante do que viu lá dentro, só viu, porque, o pouco dinheiro que levou não deu para comprar quase nada. A relação que este artigo está fazendo entre os alimentos em geral, mas a carne e os frigoríficos em particular têm tudo a vem com o período do início do ano até agora.

Em declarações dos multimilionários donos de frigoríficos, no começo do ano, quando, na China já havia a pandemia do coronavírus, era que iriam exportar muito mais, principalmente para aquele imenso país asiático. E foi o que aconteceu.

Os frigoríficos, mesmo com o Covid-19 se alastrando dentro das fábricas, não paralisaram suas atividades por um instante sequer. Apesar de os patrões, o governo, bem como, a imprensa capitalista, procurarem a todo o tempo ocultar o número de contaminados, sabe se que, em julho desse ano, mais de 125 mil trabalhadores o haviam contraído o coronavírus, hoje, sem medo de errar, há pelo menos o dobro do número de contaminados.

Em São Paulo, a maior metrópole do país e da América Latina não é diferente, nesse estado, o numero de frigoríficos existentes é muito maior do que qualquer outro estado, no entanto, e o local onde menos se tem informações da catástrofe nos frigoríficos, o que tem a ver com o governo golpista João Doria e com a imprensa que, ajuda-o a ocultar a tamanha tragédia.

O lucro da JBS nos dois últimos trimestres

No período da pandemia até agora, os consumidores de carne no país sentiram no bolso como os produtos da carne tiveram seus preços alterados muito acima da manipulada inflação oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o INPC que está em 4,77%. Tomando-se por base a chamada carne de segunda, como o acém que no início do ano seu valor não passava de R$ 15,00 e hoje seu valor é de R$ 30,00 tivemos o preço majorado em 100%. Se formos fazer outras comparações, os percentuais não diferenciam muito, no entanto, podemos afirmar que, de 40% a 100% os produtos dos frigoríficos, incluindo a carne in natura superaram a inflação em até mais de 20 vezes.

Somando-se a essa situação, os frigoríficos também bateram recordes em exportação e, o resultado foi que os frigoríficos puderam engordar ainda mais suas contas bancárias, o lucro de suas indústrias foi altíssimo. Tomando por exemplo o grupo JBS/Friboi, mas poderia ser qualquer outro, no segundo trimestre, o lucro desse grupo foi de R$ 3.038 bilhões e, para consolidar o resultado, no último trimestre, entre julho e setembro, o lucro foi ainda maior, R$ 3.1 bilhões.

Salário congelado dos trabalhadores

Apesar da situação em que os patrões se encontram, devido ao esforço do conjunto de seus funcionários, nas condições mais adversas possíveis, por conta das péssimas condições de trabalho, não se fala em negociação, os patrões querem manter os salários congelados, querem impor o regime de escravidão. Já está completando dois meses em que foi entregue a pauta da campanha salarial e os trabalhadores nas indústrias de carne e do frio exigem imediata negociação.

Os trabalhadores lutam por:
Reposição das perdas salariais de 48%, o correspondente ao período confiscado pelo governo FHC, os três anos em que operários recusaram em assinar o rebaixamento da pauta;
Redução na jornada de trabalho para 35 horas semanais, sem redução nos salários;
Salário mínimo de R$ 5.000,00;
Cesta Básica de 45 quilogramas;
Convênio médico gratuito para todos os trabalhadores e sua família; e
Fora Bolsonaro e todos os golpistas!

O sindicato dos trabalhadores nas Indústrias de Carne, Derivados e do Frio no Estado de São Paulo está percorrendo as regiões e debatendo com os operários, nas portas das fábricas sobre os encaminhamentos da assembleia, com o boletim Faca Afiada e demais materiais da campanha.

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