O Brasil do golpe, pelo terceiro ano consecutivo, perdeu universidades no ranking das mil melhores do mundo. Divulgado anualmente pela publicação britânica Times Higler Education, (THE), que é uma das principais avaliadoras do ensino superior, apenas 15 Universidades brasileiras constatam na lista neste ano, em 2017 foram 21 e 27 em 2016, ano do golpe de Estado.
As duas melhores colocadas no país são: a Universidade de São Paulo, (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ambas classificadas no grupo entre 251 a 300 no ranking. Evidentemente, que o desempenho negativo do país no que diz respeito a este tipo de avaliação corresponde a politica de destruição do ensino público, em especial o ensino superior que é parte do plano econômico dos golpistas.
A Emenda 95, por exemplo, castigou duramente a rede de Universidades públicas no país. O corte drástico do investimento e a falta de qualquer planejamento educacional voltado ao desenvolvimento da pesquisa e ensino trouxe enorme apreensão, tanto para estudantes, quanto funcionários. Cursos estão sendo cancelados em Universidades federais, obras de ampliação paralisadas, políticas de auxílio à permanência de estudantes, iniciação científica e programas de pós graduação com auxílio de bolsa, extintos, ou seja, uma situação de grande insegurança a todos. A própria retração econômica nacional é outra questão que preocupa o estudante brasileiro que não terá emprego ao fim do curso.
A política dos golpistas é inimiga da educação, do ensino, da pesquisa, do conhecimento, da ciência, da cultura. O rebaixamento de 12 Universidades promissoras em um prazo de apenas 3 anos mostra do que é capaz o golpe, e onde podemos chegar se continuar por mais tempo.