O Campeonato Brasileiro de Futebol, o Brasileirão, chegou ao fim de forma melancólica, com outra magistral atuação do VAR (Árbitro de Vídeo) contra o futebol brasileiro. O “erro” ou a manipulação da última quinta (25), foi apenas mais uma, em meio às centenas proporcionadas pelo VAR contra a paixão nacional do futebol.
Desde o ano retrasado (2019), a implementação do VAR (Video Assistant Referee, em inglês), tem gerado polêmicas que só se acentuam e que foram ponto de virada na decisão do campeonato.
No começo da utilização do VAR, comentaristas esportivos ligados ao futebol brasileiro e ao seu mercado, diziam que o assistente de vídeo seria a maravilha tecnológica. “A melhor coisa que teria acontecido no futebol em anos” e que a ferramenta teria vindo para ficar.
Porém, o que ocorreu com o final do maior campeonato de futebol do mundo é justamente o contrário. Em todas as rodadas do campeonato houveram erros clamorosos do VAR. Na rodada decisiva, foi praticamente o VAR que entregou a taça.
São Paulo x Flamengo no Morumbi, Internacional x Corinthians no Beira Rio, os dois jogos que acenderam a paixão de duas grandes massas populares torcedoras, ou melhor, de muito mais que duas, pois nessas horas há “antis” e “solidários” de todo o lado. Mas dessa vez, o VAR não podia deixar que se passasse para qualquer uma das duas grandes torcidas interessadas aquele gosto soberbo do “fui campeão, pois fui o melhor”. Não, assim como é sua tradição, o VAR também melou as “finais”.
Na rodada final, o time rubro-negro foi derrotado pela quarta vez na temporada, por 2×1, pelo São Paulo. Em uma atuação aquém do rubro negro e que contou com a infelicidade do goleiro Hugo falhando nos gols. O campeão tem de agradecer ao Corinthians e em especial ao grande goleiro corintiano Cássio, que segurou o Internacional no empate em 0x0.
Mas o craque, o artilheiro decisivo da última rodada foi ele: o VAR. Após a arbitragem da partida, com a correta marcação de Wilton Pereira Sampaio, assinalando o pênalti a favor do Internacional no ato do lance, o mesmo voltou atrás após revisão do VAR. No lance, após cruzamento de Moisés, a bola é parada pelo braço do corintiano Ramiro, que estava numa tentativa de carrinho para interceptar o cruzamento e no movimento seu braço bloqueia o cruzamento. Mas no lance onde não havia a mínima dúvida do acerto da marcação do árbitro, o VAR definiu que não seria pênalti, um absurdo frente as regras do jogo.
Além de tudo, possivelmente, mais um árbitro, com medo possivelmente de perder suas escalações para o próximo campeonato e deixar de ser um árbitro de 1ª divisão, série A, seguiu a “sugestão” do sempre nada mal intencionado Video Assistant Referee. O Inter poderia muito bem, em sua casa perder um pênalti e deixar o título para o time da gávea, mas a volta atrás de Wilson, com a aceitação da decisão dos árbitros da salinha de ar condicionado, manchou de vez, o campeonato do melhor país do mundo na prática do futebol.
O VAR é um instrumento poderoso de controle e de poder sobre o futebol. É o aprimoramento do controle político sobre o esporte, dessa manipulação de resultados que sempre existiu no esporte. Aprimoramento porque o árbitro, dentro das quatro linhas, por mais mal intencionado que esteja, está sujeito a pressões de todos os lados, da torcida, da imprensa, além de outras pressões, já o VAR é um instrumento de controle absoluto daqueles que estão do lado de fora do esporte. É um instrumento de controle diretamente nas mãos dos dirigentes.
Essas situações em que o VAR atua, seja para destruir a emoção do futebol, seja para manipular os resultados, está cada dia mais afastando torcedores no Brasil e em todo o planeta. Portanto, o VAR deve ser totalmente extinto no Brasil e em todo mundo. Pelo bem do futebol brasileiro: “Fora VAR!”.