Da redação – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) laçou, no último sábado (1°), campanha contra votos nulos e brancos com a demagogia de que “voto é a manifestação de maior relevância na democracia”. Enquanto isso, a opinião popular real, manifestada nas ruas, é ignorada pelo mesmo TSE golpista, que retira de Luiz Inácio Lula da Silva, o maior candidato dessas eleições, de seus direitos eleitorais.
A ação diz, cinicamente, que “quem não vota ou vota em branco contribui para a escolha de governantes e parlamentares com legitimidade reduzida e baixa representatividade”. Na realidade, o mesmo governo golpista provou a nulidade do processo eleitoral como instrumento de democracia, quando ignorou a opinião de mais de 54,5 milhões de eleitores destituindo Dilma Rousseff da presidência da república.
A propaganda diz, ainda, que “votar em branco não é forma de protesto”. Na realidade, o voto em branco deixa sim claro a descrença no sistema eleitoral por parte da população, passando a ameaçar a atividade que justifica a falsa democracia do estado burguês. Proteger a farsa que são as eleições é o real motivo da propaganda. Isso porque, quanto maior a descrença da população nos meios institucionais burgueses, maior a tendência revolucionária do povo.
O TSE está com medo que a população, sem a possível presença de Lula, deixe de votar e produza um resultado eleitoral em que o novo presidente golpista seja “eleito” com menos de 20% dos votos totais.
O poder real da população está nas ruas. É nesse lugar que serão garantidos a luta contra o golpe, a luta pela Liberdade de Lula e por Lula presidente, sem plano B.