Os setores fascistas, organizados pela direita, estão amedrontados com o resultados das mobilizações efetuadas pelas torcidas organizadas no estado de São Paulo. Os torcedores,mostraram qual é o caminho, enfrentando de frente os golpistas nas ruas, deixando claro para essas organizações bolsonaristas que as ruas é do povo.
Nas últimas semanas, torcedores organizados marcaram para domingo (7) mais um ato na principal avenida do estado, a Avenida Paulista. Porém, a pressão da burguesia, fez com que um juiz desse um despacho proibindo qualquer manifestação no local, incluindo no documento as torcidas organizadas e um possível perigo de confronto, um pretexto para inibir a mobilização.
Essa proibição é um início de ataques preparados pela direita, para intimidar as massas populares, torcedores organizados de se posicionar politicamente contra o fascismo e por Fora Bolsonaro.
A direita irá usar todas as suas armas para barrar as mobilizações, além de usar parte da esquerda pequena-burguesa como uma ponte para barrar e conter a luta dos trabalhadores.
O movimento antidemocrático por parte do Judiciário, ameaçando entre linhas as torcidas organizadas, foi o motivo para os torcedores deixarem de ocupar o local. Em Ribeirão Preto, por exemplo, embora as torcidas organizadas sequer tenham participado do ato, o MP, fez uma intimação para o Judiciário, citando as torcidas organizadas como se elas tivessem participado.
Dando poder ao pretexto da burguesia, onde torcidas organizadas são “violentas”, Boulos, empregado da frente ampla, composta por setores que ajudaram no golpe de 2016 e na prisão de Lula, mudou o ato para o Largo da Batata, conhecido popularmente como “Boulolândia”, o militante do Psol, afirmou que precisamos de um ato passivo, sem violência, ou seja, dando razão para a direita e o Judiciário.
É interessante relatar que a manobra de Boulos foi citada por um policial “mediador” como um acordo oficial com a polícia. Quer dizer, Boulos pavimentou o caminho da entrega da avenida mais importante da luta do movimento operário paulistano para os fascistas.
O medo desses setores da esquerda que preferem evitar a mobilização segue um instinto de classe. É uma esquerda pequeno-burguesa que teme a classe operária. Consideram que o povo é perigoso e incontrolável, uns bárbaros que podem devastar tudo de maneira selvagem e deveriam ser mantidos quietos. A classe ordeira e civilizada seria a burguesia, que resolveria seus conflitos por meio de instituições democráticas.
A situação nacional coloca a necessidade de uma grande campanha de mobilização permanente. O despacho, pressão da direita, nem a PM, fez com que os comitês de luta contra o golpe e o PCO abandonassem o local para os fascistas tomarem de conta. Os militantes e membros dos comitês ocuparam a avenida, com faixas e bandeiras por Fora Bolsonaro, onde convocaram as torcidas organizadas para somar em mais um ato no dia 13 de junho.