Há pelo menos três anos, a população do Reino Unido, decidiu por sua retirada da União Europeia, mas desde então o que houve foram manobras do bloco, com apoio da direita britânica, para manter seu controle sobre o País.
Este controle tem sido perpetrado principalmente pela ala conservadora, a mesma está sendo fundamental no que diz respeito ao Brexit, que há muito deveria já ter acontecido, mas fora novamente adiado, dessa vez para 31 de outubro, fato esse que deixa a crise na Europa ainda mais patente.
Em meio a crise, os conservadores tentaram chamar um novo plebiscito, mas não obtiveram sucesso. A política pró-imperialista se demonstrou na ala direita do Partido Trabalhista, em oposição à ala esquerda liderada por Jeremy Corbyn, alinhado com sindicatos e os trabalhadores. Assim como a ala moderada dos conservadores, a política da direita trabalhista é a de fazer coro com o acordo proposto pelos banqueiros da União Europeia.
EM meio à essa cise, o país será levado às eleições. Assim como o Brasil, o Reino Unido está fortemente polarizado. Isso se expressa, pela esquerda, com o crescimento de Corbyn e seu estreitamento com os sindicatos. Por outro lado, na ala conservadora, está Boris Johnson, ligado diretamente com a extrema-direita crescente no país, bem como o UKIP que segue na linha de se juntar à aliança europeia dos partidos de extrema-direita.
As eleições estão previstas para o próximo dia 23, a manobra dos conservadores demonstra que o imperialismo está pressionando e que a crise criada no país está longe de ser resolvida, se depender dos grandes capitalistas que não querem perder o controle sobre o país que decidiu pela separação do bloco econômico.