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Informais maiores prejudicados

Com informais, demissões superam 5 milhões na pandemia

No primeiro semestre terminado em abril, segundo dados do IBGE, das 4,9 milhões de vagas de emprego perdidas no período, 3,7 milhões são de empregos informais,

Uma das maiores prova de que a economia capitalista está em crise é o grande número de trabalhadores no trabalho informal, aqueles que não trabalham com carteira assinada no regime da CLT, trabalhadores por conta própria e empregadores sem CNPJ, e quando a crise se intensifica e até mesmo esses trabalhadores são prejudicados nós presenciamos uma verdadeira escalada no número de desempregados e consequentemente de mais pessoas vulneráveis á pobreza. No Brasil, nos últimos anos, os resultados tímidos de crescimento econômico vieram justamente do aumento de pessoas trabalhando em trabalhos informais, e agora com a crise intensificada pelo Coronavírus esse setor foi amplamente prejudicado, fazendo com que o número de desempregados disparasse.

No primeiro trimestre móvel terminado em abril, segundo dados do IBGE, das 4,9 milhões de vagas de emprego perdidas no período, 3,7 milhões são de empregos informais, fazendo com que a taxa de informalidade entre a população chegasse a seu menor patamar desde 2016, agora com 38,8% da população trabalhadora. Somente de fevereiro a abril, no período em que começou a pandemia no Brasil, a taxa de população ocupada passou de 94,14 milhões para 89,97, representando uma queda de mais de 5 milhões de brasileiros sem emprego ou alguma forma de renda. No período, a taxa de desocupação fechou em 12,6%, mas esse número ainda não reflete os efeitos da pandemia na economia, afinal para medir a taxa só são considerados aqueles que estão em procura de emprego, o que fica inviável na situação de isolamento social que a maioria das cidades e estados adotaram, no entanto, temos hoje mais de 12 milhões de brasileiros na fila do emprego.

Dentro da classe trabalhadora que sofre duramente os efeitos da pandemia e da crise, os trabalhadores informais foram ainda mais prejudicados, por se tratarem na maioria das vezes de vendedores ambulantes, autônomos, prestadores de serviços, trabalhadores domésticos e também os trabalhadores de bares, lanchonetes, entre outros comércios. Com o isolamento social, estas ocupações ficaram completamente paradas, o que levou a esse crescente número de postos de trabalho perdidos. Porém, a situação é ainda mais desigual até mesmo entre os trabalhadores, pois enquanto as medidas de isolamento social afetam diretamente os trabalhadores informais, outros setores como grandes indústrias e comércios já estão retomando suas atividades, fora os setores que nem ao menos pararam suas atividades, mostrando como o isolamento social e as quarentenas não foram planejados para todos os trabalhadores, apenas uma parcela, já que a paralisação das atividades influencia diretamente nos lucros dos grandes capitalistas. Além disso, os trabalhadores que perderam suas rendas estão praticamente sem nenhum apoio estatal, onde encontram dificuldades para receberem o auxílio emergencial mísero de R$600.

Os números crescentes do desemprego e perda de renda dos trabalhadores brasileiros mostram mais uma vez como a crise é principalmente jogada para que a classe trabalhadora pague seus prejuízos, com políticas de cortes de salários, auxílio em valor absurdamente baixo, enquanto bancos lucram com o recebimento de mais de R$1 trilhão, mostrando claramente como a política burguesa é uma política apenas para beneficiar sua classe, é preciso a mobilização da classe trabalhadora para a derrubada do governo burguês que os coloca em situação tão vulnerável em nome de seus lucros, para a construção de um governo operário justo e de igualdade.

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