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Sem renda a morte é certa

Com fim do auxílio, poupança é a pior desde o governo FHC

A poupança melhorou com o auxílio emergencial, sem ele não só a poupança reduziu, como a saúde dos trabalhadores também

A diferença entre saques e depósitos na caderneta de poupança em janeiro indica que as retiradas superaram os depósitos em R$ 18 bilhões, o pior resultado desde 1995, conforme divulgado pelo Banco Central nesta quinta (4).

Os valores foram elevados após março, quando o vírus da covid-19 se instalou no país, em comparação com os demais valores da série. A possível explicação é que os pagamentos do auxílio emergencial feitos através da conta de poupança digital da Caixa Federal tenha contribuído para o aumento dos depósitos.

Em janeiro os depósitos foram de R$ 245 bilhões e as retiradas de R$ 263 bilhões, sendo superiores aos depósitos. Mesmo assim, o saldo total da poupança permanece acima de R$ 1 trilhão no mês. Essa marca de 1 trilhão foi atingida em setembro.

Com a redução do valor das parcelas do auxílio emergencial em setembro, de R$ 600 para R$ 300, o valor de captação diminuiu. Apesar disso, em outubro, o valor se manteve positivo em R$ 7 bilhões.

A remuneração da poupança segue a regra de que quando a Selic (taxa básica de juros) estiver acima de 8,5% a remuneração será 0,5% ao mês mais a TR (taxa referencial). Já quando a Selic estiver abaixo de 8,5% a remuneração será 70% da Selic mais a TR. Como a TR está zerada “desde setembro de 2017”, a remuneração está sendo de 70% da Selic. Conforme a matéria do Jornal Folha/UOL.

Com a crise econômica, a pandemia e o comércio parcialmente fechado, a população foi levada a ter uma postura de austeridade, fazendo com que o auxílio emergencial fosse sendo parcialmente poupado por expectativa de que quando deixasse de existir a população ficaria sem nenhuma renda.

Com a diminuição do valor de R$ 600 para R$ 300, houve naturalmente menor renda e menor poupança. Com o a extinção do auxílio em dezembro, o mês de janeiro foi profundamente afetado com saques do que havia sido poupado em tempos anteriores e agora sem novos depósitos.

Logo, a tendência é que a poupança vá para zero. Isto porque o desemprego segue crescendo e o auxílio sem previsão de retorno. Nesse sentido, o recorde de saques verificado em janeiro é apenas o presságio do que vem pela frente. Com a metade da população sem emprego e sem renda em meio a pandemia, ficam comprometidos a poupança e o consumo, indicando que a economia seguirá em espiral para baixo, sabe-se lá até onde isso vai parar.

Em suma, o governo ao acabar com o auxílio emergencial colocou a população numa situação desesperadora. Sem emprego, sem renda e sem auxílio, em breve a população reagirá de alguma forma. Por isso a burguesia continua sob a tensão da explosão social que a queda da renda da população, expressa em vários aspectos, como no caso da poupança, inevitavelmente levará.

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