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Morrer de fome ou pelo Covid?

Com dificuldades financeiras, jogadores preferem doença à miséria

Uma pesquisa revela que os jogadores preferem os riscos do novo coronavírus do que morrer de fome e ver seus familiares na miséria total

Uma pesquisa feita pela Fenapaf (Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol) em parceria com o SIAFMSP (Sindicato dos Atletas de Futebol do Município de São Paulo), revela que 68% dos jogadores aderem o retorno imediato das atividades esportivas.

Foi perguntado aos jogadores que contribuíram com o estudo “você é a favor ou contra a volta dos campeonatos de futebol?”, cerca de 734 atletas de diversos estados participaram da pesquisa, 68% disse sim e 32% responderam ser contra o retorno das atividades.

Essa pesquisa tem um resultado variado de acordo com a divisão que cada jogador atua. Isso mostra que os atletas que atuam em campeonatos sem visibilidade e clubes de baixa renda financeira são os que mais necessitam do retorno das atividades. Aqueles que atuam nos grandes clubes da elite do futebol nacional com melhores salários tem uma preocupação menor com a questão financeira particular.

A grande questão, independente do nível de confiança da pesquisa, revela que os jogadores estão sem saída para poderem sobreviver, principalmente aqueles que atuam em clubes sem poder financeiro e esquecidos pela CBF e os meios de comunicação. Os atletas preferem aderir os risco de conter o Covid-19 do que morrer de fome e ver a família na miséria.

Isso revela a dificuldade financeira dos atletas que antes mesmo da crise sanitária, enfrentavam a crise capitalista e os ataques da burguesia para tornar o futebol arte em futebol comércio. Os jogadores estão abandonados sem uma política séria para enfrentar a crise sanitária, CBF, não tem uma política séria para conter a demissões em massa, suspensão de contratos, congelamento e redução de salários. Se os grandes clubes do futebol que tem um poder financeiro estão mandando embora seus funcionários, imagina os clubes que disputam a série D por exemplo.

A falta de escolha para poder sair da miséria leva os jogadores a responder pelo “sim”, assim vale o mesmo para os trabalhadores de outras categorias, por falta de saída adotaram continuar os trabalhos mesmo com o risco de morte.

Quem deveria defender o direito dos jogadores de se manter nos clubes, barrar as demissões e redução dos salários, exerce uma política contrária, a CBF apenas obedece a burguesia que pressiona constantemente o retorno das atividades. Os empresários capitalistas, cartolas e presidentes dos clubes, não estão nem aí com os riscos que virá com a volta das atividades, apenas querem o retorno imediato de seus lucros, mesmo que isso tenha o resultado de centenas de milhares de mortes.

Os torcedores organizados que já mostraram que a saída da crise capitalista e a saída contra o governo golpista de Bolsonaro não está nas instituições mas sim através da mobilização nas ruas. Assim deve continuar as torcidas organizadas intensificando a luta pelos direitos dos trabalhadores, inclusive dos jogadores que necessitam de uma política de segurança de seus empregos e salários, assim como milhões de trabalhadores, atletas também fazem parte da classe trabalhadora, como os trabalhadores comuns de outras categorias, jogadores são oriundos da classe operária. Os partidos de esquerda devem vincular e aderir aos torcedores organizados nas ruas, abrir mão dos setores passivistas do esporte. Combater a direita e se somar com essa massa popular.

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