A provável eleição de um candidato da extrema-direita, como Jair Bolsonaro, aliado diretamente com os setores ruralistas, ultra conservadores, fará com que o extermínio no campo, contra os camponeses aumente ainda mais. Desde o golpe de estado, com o impeachment da presidenta Dilma, os assassinatos no campo vem aumentando, foram e são inúmeras as mortes causadas pelos latifundiários contra a população camponesa no pais. Lideranças sem terra estão sendo massacradas, como o caso ocorrido na ultima semana, onde um dirigente sindical e líder sem-terra, Aluísio Sampaio, foi morto na sede do sindicato que presidia com vários tiros na cabeça, no Para.
Durante visita a região em julho, Jair Bolsonaro elogiou os policiais condenados por terem matado 19 trabalhadores sem terra no Pará, no que ficou conhecido como o massacre de Eldorado dos Carajás.
Com a fraude eleitoral, a cassação da principal candidatura popular de Lula, a perseguição a esquerda durante toda a campanha eleitoral, os golpistas agem para que Bolsonaro seja o mais novo representante do golpe de estado contra o povo pobre e trabalhador. Intensificando os ataques as condições de vida da população, como e o caso dos sem-terra.
Para combater essa ofensiva e necessário organizar os comitês de luta contra o golpe e, no caso dos sem-terra, os comitês de autodefesa, para resistir a ofensiva latifundiários contra a vida da população camponesa.