Nesse sábado, dia 7, o instituto Datafolha publicou uma pesquisa afirmando que 44% dos brasileiros acreditam que o desemprego vai piorar, 46% consideram que a inflação vai aumentar e 59% acreditam que a crise será longa. A pesquisa também mostra que 31% acreditam que o desemprego vai diminuir e 23% consideram que a quantidade de desempregados não mudará.
Ainda segundo o estudo, para 40% situação econômica do pais irá melhorar e 14% acreditam que não irá melhorar. A pesquisa foi feita com 2.878 entrevistados nos dias 29 e 30 de agosto e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A esperança de que o governo Bolsonaro irá promover qualquer melhora na vida da população, cai vertiginosamente e a popularidade do presidente, idem. Um presidente que ataca constantemente a classe trabalhadora e que visa retirar direitos básicos dos trabalhadores (como a tentativa de permitir que o patrão exija que o empregado trabalhe aos domingos e feriados sem ganhar extra), não poderia causar outra impressão sobre a população. Além disso, Bolsonaro ataca o direito a aposentadoria e afirma abertamente que irá privatizar tudo o que puder.
A maioria do povo não considera essa uma boa política, pois é a conhecida política de FHC, que deixou o Brasil em péssimas condições no passado. Essa política neoliberal é cada vez mais reconhecida como um problema pela classe trabalhadora e não poderia ser de outra forma. É uma política que dá aos patrões a liberdade de fazer o que quierem com os epregados, ao mesmo tempo que não resolve o problema do desemprego e dos baixos salários. É uma política que visa permitir que os interesses da burguesia e do grande capital norte americano controlem o país. Fica cada vez mais claro que Bolsonaro nunca teve a intenção de beneficiar a classe trabalhadora. A onda de precarização dos empregos reforça essa ideia.