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Ásia Central

Com Biden, conflitos no Afeganistão devem aumentar

O governo Joe Biden dá sinais de que pretende prorrogar a retirada das forças americanas para seis meses além do prazo estimado no acordo de fevereiro de 2020.

O chefe do Escritório Político do Talibã em Doha, capital do Catar, Abdulgani Baradar, declarou que os Estados Unidos devem cumprir o acordo assinado pelo ex-presidente Donald Trump, em fevereiro de 2020, e retirar as 2.500 tropas em 1º de maio.

Abdulgani, que está participando da Conferência Internacional em Moscou, evento organizado para discutir a questão do Afeganistão, afirmou na quinta-feira (18), que haverá resposta caso os EUA não cumpram o que foi estabelecido.

A conferência internacional sobre o Afeganistão discute a situação do conflito militar no país asiático, invadido pelos Estados Unidos desde 2001. Rússia, China, Paquistão e Estados Unidos emitiram uma declaração conjunta em que pediam para que o Talibã não iniciasse qualquer ofensiva militar na primavera e verão próximos. Além disso, a declaração advoga por um acordo de paz entre o governo fantoche dos EUA no país e a guerrilha insurgente.

Os Estados Unidos enviaram um representante sênior para negociar na Conferência de Moscou. A Rússia estabeleceu o formato das negociações em 2017. Esta foi a primeira vez que os americanos aceitaram negociar com o grupo rebelde afegão. 

A guerra do Afeganistão é a campanha militar mais extensa da história dos Estados Unidos, com vinte anos de duração. Durante todo esse tempo, as forças de ocupação, uma coalizão militar internacional liderada pelos EUA, não foram capazes de pôr fim à guerrilha Talibã.  O país foi destruído e a população afegã pagou o preço de milhões de mortos. 

A disposição dos americanos de negociar com o Talibã, declarado como uma “organização terrorista” pelo Departamento de Estado, aponta para a crise da intervenção americana, que não conseguiu exterminar os guerrilheiros e acabar com seu apoio no Afeganistão.

A administração Joe Biden dá sinais de querer prorrogar unilateralmente a permanência das tropas em solo afegão. O político democrata é um representante da ala dos falcões da política americana, vinculado ao complexo industrial-militar, às agências de monitoramento e inteligência e aos grandes capitalistas de Wall Street. A demagogia de tipo identitária é uma fachada para esconder o verdadeiro caráter intervencionista e belicista do governo Biden, mais agressivo do que Donald Trump.

O Afeganistão ocupa uma posição geográfica estratégica no Oriente Médio, por ser vizinho da República Islâmica do Irã, um dos principais inimigos dos interesses do imperialismo na região. Isto é, o país pode servir como uma cabeça de ponte para uma ação militar contra os iranianos.

As tropas americanas devem se retirar imediatamente do território afegão. A intervenção externa no país asiático deixará um rastro de miséria, destruição, deslocamentos forçados e milhões de mortes. Este é mais um exemplo do significado da intervenção imperialista nos países atrasados.

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