Segundo reportagem publicada pelo jornal Agence France, publicado também pelo portal UOL, os Estados Unidos espionaram políticos na Europa, inclusive a chanceler alemã, Angela Merkel, de 2012 a 2014, com a ajuda dos serviços de Inteligência dinamarqueses, noticiaram neste domingo (30) vários veículos de comunicação dinamarqueses e europeus.
A TV pública dinamarquesa Danmarks Radio (DR) afirma que a Agência de Segurança Nacional (NSA) americana se conectou a cabos de telecomunicações dinamarqueses para espionar altos funcionários de Alemanha, Suécia, Noruega e França. Para fazê-lo, a NSA aproveitou uma cooperação de vigilância que tinha com os serviços de Inteligência militares dinamarqueses FE.
A DR revelou a informação após uma investigação realizada em conjunto com a emissora sueca SVT, a norueguesa NRK, as alemãs NDR e WDR e os jornais alemão Suddeutsche Zeitung e o francês Le Monde. A ministra dinamarquesa da Defesa, Trine Bramsen, nomeada em junho de 2019, foi informada sobre o caso em agosto de 2020, segundo a DR
Este caso de espionagem, se confirmado, ocorreu durante e depois o caso Snowden, em 2013. Este funcionário da NSA revelou a existência de um sistema de vigilância global das comunicações e da Internet contra, sobretudo, os alemães e em particular o telefone celular da chanceler.
Em novembro de 2020, a RD já tinha informado que os Estados Unidos usaram cabos dinamarqueses para espionar as indústrias de defesa dinamarquesas e europeias de 2012 a 2015.
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