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Mais de 150 mil saíram às ruas contra Bolsonaro e o roubo da Previdência

Atos, passeatas e assembleias em cerca de 100 cidades de todas as regiões do País, marcaram o Dia Nacional de Luta contra  o golpe da reforma da Previdência, com o qual o ilegítimo governo de Jair Bolsonaro quer roubar mais de R$ 1 trilhão dos trabalhadores brasileiros e entregar para os bancos e outros tubarões capitalistas, a pretexto de combater o déficit do setor.

O dia foi marcado por assembléias de importantes categorias com os professores da rede estadual de São Paulo (com cerca de 10 mil presentes) e dos  metalúrgicos e metalúrgicas da Ford e da Mercedes-Benz, no ABC paulista – dentre muitas outras

Passeata no ABC

– que assim como o maior de todos os atos, na Avenida Paulista, votaram pela realização de uma greve geral contra o roubo da Previdência; que evidenciaram uma tendência real de mobilização dos trabalhadores também por suas reivindicações específicas, como a luta contra as demissões e o fechamento das fábricas (como no caso da Ford e outras) e pela reposição das perdas salariais (como no caso dos professores da APEOESP). Estas lutas reais foram fundamentais para dar uma base real à perspectiva de unidade na luta (que não pode se concretizar sem luta e apenas com discursos de sindicalistas) necessária a uma vitória dos trabalhadores contra a ofensiva da direita golpista.

As manifestações foram marcadas por uma expressiva presença dos ativistas, impulsionados pela evolução da situação política detonada pela revolta popular expressa no carnaval (“ei Bolsonaro vai tomar no c%#”) que, por sua vez, intensificou a crise não só do governo de Bolsonaro, mas do conjunto do regime golpista (prisão de Temer; acirramento da luta interna entre as frações da burguesia etc.).

Houve atos expressivos nas mais diversas regiões do País, capitais e cidades do interior, que sinalizaram uma clara evolução

Passeata em Fortaleza
Passeata em Salvador

política no sentido de um uma luta geral contra a direita e seu governo, sinalizadas na popularidade de duas reivindicações centrais na atual situação política: a defesa da liberdade de Lula e o “fora Bolsonaro”.

As manifestações, em muitos casos, superaram a limitada iniciativa das direções sindicais e políticas da classe trabalhadora, dominadas por uma política de vacilação e pressionadas pelos setores mais direitistas da esquerda burguesa e pequena burguesa (como os governadores) que defendem um entendimento com o governo golpista e até um apoio (parcial) à reforma da Previdência.

No maior de todos os atos, na Avenida Paulista, o presidente da CUT, Vagner Freitas, colocou em votação a realização de uma greve geral contra a reforma da Previdência e não houve quem votasse contra. Na assembleia dos professores, realizada pouco tempo antes, a proposta já ganhou data, 26 de abril, para ser discutida com outras categorias e organizações. Os professores aprovaram estado de greve e aprovaram medidas práticas para iniciar nesta data uma greve da categoria e decidiram também propor que a CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação, convoque uma mobilização nacional dos educadores.

O êxito das mobilizações apontam no sentido de um fortalecimento das próximas etapas da luta que tende a se desenvolver, o que também foi levantado em vários dos atos, como é o caso da jornada de luta contra a prisão de luta, convocada para os dias 7 a 10 de abril, pelo Coletivo Nacional Lula Livre e pela Frente Brasil Popular.

Foi anunciado também a realização de um ato unificado de 1 de Maio – Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora que, nas conduções atuais pode se constituir em importante momento de mobilização geral dos trabalhadores contra o governo golpista e sua ofensiva.

 

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