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Outra política, ante o fracasso da “unidade” com pelegos e golpistas

A votação, em primeiro turno da “reforma” da Previdência, nesta semana, abrindo caminho para a destruição das aposentadorias de toda a classe trabalhadora brasileira e outras consequências desastrosas, evidenciou o fracasso da política adota no interior do movimento operário de “unidade” com setores reacionários do movimento sindical, os pelegos que depois de sabotarem claramente a mobilização contra o roubo das aposentadorias, participaram ativamente da farsa da “disputa” na votação da Câmara, totalmente controlada pela direita, por meio do “Centrão”, para apunhalar os trabalhadores.

Um exemplo dessa política foi o deputado “Paulinho da Força” (na foto ao lado do presidente da Câmara Rodrigo Maia, o “general” de Bolsonaro na “reforma”), presidente licenciado da Força Sindical (central criada pela FIESP para se contrapor à CUT e apoiar os interesses dos patrões entre os trabalhadores) e também presidente do Solidariedade, partido que deu quase todos os seus votos para a aprovação da “reforma”: de 14 deputados, 13 votaram pelo “SIM” e apenas o próprio Paulinho que, defendeu a proposta o tempo todo, se posicionou pelo “NÃO”, para disfarçar diante dos trabalhadores seu claro compromisso com a proposta.

O presidente do Solidariedade adotou a postura traíra de governadores do PT (e outros) que não podendo apresentar o voto dos seus apoiadores petistas garantiram os votos dos deputados dos demais partidos de suas bases aliadas. E que, agora, buscam negociar a ampliação da “reforma” com sua extensão para os professores e demais servidores públicos das redes estaduais e municipais, o que representaria um aumento de mais de R4 350 bilhões no roubo que se quer efetuar com a PEC em tramitação.

Fracassou também mais uma vez a política de “pressão” sobre os deputados, com conversas nos corredores do Congresso, minúsculos atos nos aeroportos e outros locais, e a politica de convencimento da direita que seria efetuada por conversas e discursos no parlamento. Muita saliva se gastou, muito aperto de mão, mas o resultado foi nenhum, ou pior, foi desastroso para os trabalhadores, da mesma forma que já havia ocorrido na aprovação da “reforma” trabalhista que cassou direitos de mais de 70 anos de CLT e muitas lutas e da chamada “PEC da morte”, a ex-PEC 95, que congelou os gastos públicos por 20 anos, ainda no governo golpista de Temer.

Se a situação era ruim e de nada adiantava essa tática de conciliação, com o governo ilegítimo de Bolsonaro e um congresso ainda mais dominado pela direita, nada se pode esperar de bom, nada pode ser conquistado sem uma intensa e combativa mobilização dos trabalhadores e de suas organizações de luta.

Fica claro que é preciso superar essa perspectiva de conciliação e buscar a superação dessa politica de derrotas, partindo para um verdadeiro enfrentamento com o governo e seus ataques. De imediato, é preciso fazer o balanço dessa derrota, mudar a política e convocar já uma grande marcha, uma ocupação de Brasília, já no começo de agosto, unificando os setores que querem lutar, de verdade (e não fazer discursos) mobilizando mais de 100 mil pessoas pela derrota da “reforma” da Previdência, pela derrubada do governo Bolsonaro e de todos os golpistas.

Essa luta deve estar ligada à luta pela anulação da criminosa operação Lava Jato, amplamente desmascarada diante das provas de que se trata de um processo arbitrário de perseguição a Lula e outros adversários do regime, com o claro intuito de impor a expropriação dos trabalhadores. Diante do que é preciso exigir, por meio de uma mobilização nas ruas (e não apenas com ações no judiciário golpista), a anulação de todos os processos da Lava Jato, a liberdade de imediata de Lula e de todos os presos políticos, bem como a convocação de novas eleições, com Lula candidato.

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