A direita avança sobre os mais variados governos em vários países. Esse avanço, da extrema direita, não poderia deixar de influenciar os jogos de futebol, esporte popular e que reúne massas ao redor do mundo.
Um dos casos mais conhecidos de selvageria da direita nos estádios é o caso de Dilma Rousseff, que em 2014, quando era presidenta do Brasil, foi ofendida pela direita na abertura da Copa do Mundo daquele ano.
Um Relatório será divulgado sobre os casos de racismo no futebol neste mês, novembro de 2018. Mas, por dados preliminares, já se pode afirmar que em 2016 foram denunciados 25 casos, e em 2017, 43. É o Observatório da Discriminação Racial no Futebol.
Diante do problema surgem, pelo menos, duas saídas. Uma é a saída da esquerda pequeno-burguesa, que visa levar a questão para a justiça, a mesma justiça golpista, no caso, o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que é basicamente a mesma coisa que os demais tribunais superiores.
Por outro lado, a solução da luta, expressada, por exemplo, por Mário Balotelli, jogador do Nice, que, diante de ofensas racistas, respondeu em suas redes sociais “digam esses insultos pessoalmente, vamos ver a se tela de um celular continuará servindo como proteção”.
A solução é a organização contra a direita no futebol, o que pode ser inicialmente visto no fato de que dos 40 maiores times brasileiros, 33 já tem uma forma de reação organizada contra a direita, as torcidas antifascistas, ou antifa.
A luta contra a direita se dá na organização e luta nas ruas e, neste caso, nos estádios. É preciso expulsar a direita dos estádios brasileiros, devolver o espetáculo do futebol ao povo.