O 1º de Maio chamado pelo Partido da Causa Operária e pelos Comitês de Luta foi um verdadeiro feito no sentido de quebrar a política do “fique em casa” da esquerda pequeno-burguesa. Quer dizer, a depender da política da esquerda, o ato de rua seria impossível, e, possível mesmo, era a “super-live” com o Fernando Henrique Cardoso. Nesse sentido, a política de paralisia da esquerda levou a um grande golpe do primeiro de maio de mais de duas mil pessoas na praça da Sé.
O ato iniciou com uma concentração que reuniu mais de vinte organizações de esquerda, contando com a presença dos petroleiros, da Central dos Movimentos Populares, da Frente Nacional de Lutas, dentre outros movimentos. Também foi notável a presença da juventude, mobilizada pela Aliança da Juventude Revolucionária. A Bateria Zumbi dos Palmares também foi um elemento importante de aglutinação das forças políticas, tocando as palavras de ordem determinantes do ato.
O Fora Bolsonaro, e a luta pela candidatura de Lula em 2022 se uniram à luta pela vacina para todos, pela quebra das patentes e pelo auxílio emergencial de no mínimo um salário mínimo. Essas palavras de ordem foram as apropriadas pelos companheiros que realizaram declarações no carro de som. Nesse sentido, o companheiro Rui fez uma importante declaração: “Nós precisamos tirar a esquerda e mobilizar as massas, mas enquanto eles não vierem, nós não vamos esperar por ninguém. Vamos ir e fazer!”
De fato, o ato do Primeiro de Maio foi uma vitória para a esquerda. Mas apenas uma vitória não é o suficiente. É preciso organizar um grande processo de mobilização no sentido de combater com o poder das ruas a enorme carestia sofrida pelo povo devido à política dos golpistas.
Para tanto, o PCO decidiu realizar um próximo ato no dia 3 de julho. O ato será chamado para a avenida Paulista, será maior e representará mais um passo na mobilização de luta do povo!