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Partido da luta contra o golpe

Direita teme mobilização que PCO defende e o povo quer: Fora Bolsonaro

Alerta de jornalista do reacionário jornal O Globo destaca a iniciativa do PCO em desconexão com a política de integração da maioria da esquerda

Sob o título “Te cuida, Bolsonaro, o PCO vem aí“, o jornalista do golpista O Globo, Lauro Jardim, publicou:

No domingo, o Partido da Causa Operária (PCO) fez uma plenária nacional, em Ibiúna, no interior de São Paulo, que pretende fazer a base do presidente Jair Bolsonaro tremer.

O PCO deliberou com seus delegados que irá intensificar a campanha “Fora Bolsonaro”.

E qual o plano do partido?

Criar 200 núcleos “Fora Bolsonaro” pelo país, que receberão reuniões e atividades políticas. A ideia é que o lançamento seja feito no dia 7 de abril, quando se completa dois anos da prisão de Lula.

Ainda que com a tentativa de satirizar a iniciativa de nosso Partido, Jardim evidencia a total falta de sintonia dessa politica com aquela que domina a maioria da esquerda burguesa e pequeno burguesa nesse momento: deixar de lado qualquer luta real contra o governo e seus ataques e embarcar de “mala e cuia” na ilusória corrida eleitoral, como se o País vivesse uma período minimamente democrático e como se não fosse preciso colocar abaixo o atual regime político – chefiado pelo capitão e presidente ilegítimo – para fazer valer os interesses da imensa maioria do povo brasileiro.

O PCO, tomou a dianteira na luta contra o golpe com base na sua política revolucionária. Em um intenso trabalho de agitação e propaganda, estabeleceu-se nos últimos anos como a principal organização política consciente e organizada da luta contra o golpe no Brasil e contra o avanço da direita em todo mundo. Mesmo com suas forças limitadas, assumiu iniciativas pioneiras na mobilização contra a derrubada da presidenta Dilma Rousseff (que o Partido não apoiou nas eleições), e, após o fato consumado, pela anulação do impeachment, quando praticamente toda a esquerda capitulou frente ao golpe. Com o avanço golpista, se movimentou por todo o país contra a prisão de Lula, quando muitos diziam que isso seria impossível, também pela inscrição e manutenção até o final de sua candidatura (“Eleição sem Lula é fraude! É Lula ou Nada”), bem como pela sua liberdade quando os abutres que buscaram e buscam tirar proveito de seu prestígio eleitoral o abandonaram nas masmorras de Curitiba.

Hoje, mais uma vez toma a dianteira depois de fazer o balanço da etapa anterior, das condições da luta de classes para levar adiante essa luta e da profunda necessidade de que a classe trabalhadora e todos os explorados têm de enfrentar – de fato – e não com discursos eleitorais e apenas pelo voto, o governo que está impondo ao País o maior retrocesso de todos os tempos e cuja continuidade é uma ameaça real à vida de milhões de brasileiros.

 

O PCO debateu e entendeu que a partir da soltura de Lula (liberdade provisória), fruto da crise da direita e da mobilização que se desenvolvia sob a liderança política do PCO, a esquerda burguesa e pequeno burguesa intensificou seu deslocamento à direita, inclusive, atacando diretamente Lula, propondo que ele se dedique à “pacificação” do País (como fez o governador baiano, Rui Costa, do PT) e reclamando que ele precisa atuar buscando uma aliança com setores patronais e golpistas (como fez a direção do PT), dentre outros.

Para nós fica claro que todos esses setores marcham aceleradamente para estabelecer alianças políticas e eleitorais com a direita golpista, incluindo alas do bolsonarismo, adotando – quando muito – uma política de dar “conselhos”, corrigir rumos do governo (demita tal secretário/ministro, adote tal política etc.).

Assim, nas eleições municipais desse ano (preparatórias, em certa medida, das possíveis eleições de 2022), prenuncia-se um enorme deslocamento à direita dessa esquerda, que vai usar Bolsonaro como pretexto para estabelecer a chamada “frente ampla” e outras medidas de conciliação e “reciclagem” da direita golpista, inclusive contra Lula e o PT (buscando minar sua influência política até mesmo dentro do seu Partido).

Essa política reacionária, é uma uma política de crise, que está em contradição com as tendências reais a uma intensificação da polarização diante do avanço da crise econômica e política no próximo período e da reação (ainda que com os limites da burocracia sindical) aos ataques do governo reacionário (demissões, privatizações) como já mostram os indícios da greve da Petrobras, Dataprev, mobilização de professores e servidores em diversos Estados. Por isso, aumenta a crise e desconfiança entre muitas alas da esquerda, mesmo no interior dos Partidos que se deslocam à direita com uma política errada e falida.

Diante dessa situação, nosso Partido aprovou, dentre outras medidas, impulsionar o funcionamento e a multiplicação dos Comitês de Luta em todo o País, junto com todos os setores da esquerda que se disponham a impulsionar essa perspectiva de luta, independente da burguesia pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas.

Debatemos a convocação de mutirões por todo o País, pelo Fora Bolsonaro, Plenárias e atos estaduais e um Ato Nacional para lançar a campanha, em São Paulo, em abril, por ocasião dos dois anos da prisão de Lula: “Fora Bolsonaro, Liberdade e direitos políticos para Lula”.

Publicamos um conjunto de materiais que servem para armar a militância para essa luta politica nas ruas, nos locais de trabalho, escolas e universidades, tais como o Jornal dos Comitês, milhares de cartazes e adesivos da campanha “Fora Bolsonaro”.

E como deliberado na Conferência Nacional, realizada em dezembro, os Comitês realizarão um ampla Campanha Financeira em todo o País, para sustentar essa iniciativa de forma independente, com apoio de milhares de pessoas que apoiem essas iniciativas.

De fato é uma política que deixa a burguesia com o “cabelo em pé”, sem poder ignorar mais a vontade do povo e do partido.

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