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"Sucesso econômico" de Guedes

Desemprego dispara; Inflação supera salário… É Bolsonaro ou o povo

Pela terceira vez consecutiva, salário mínimo não supera a inflação; cresce o desemprego e trabalhadores tiveram R$ 850 bilhões roubados da Previdência

De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômicos (DIEESE)), o valor do salário mínimo serve de referência para 49 milhões de pessoas, o que equivale a mais de 40% da população economicamente ativa do País e a mais de 20% da população total brasileira.

Graças ao golpe de Estado, pelo terceiro ano consecutivo, o reajuste do salário mínimo não teve ganho ganho real para o trabalhador. Pior do que isso, no primeiro reajuste estabelecido pelo governo do presidente ilegítimo, eleito com base na fraude que retirou o principal candidato (que a maioria do povo queria votar da disputa), o reajuste do salário mínimo ficou abaixo da inflação, ou seja, teve perda real.

O salário mínimo de R$ 1.039 fixado pelo governo federal para este ano não repõe a inflação do ano passado. Como o mínimo do ano passado de R$ 998 aumentou em 4,1%, o ajuste para 2020 ficou abaixo do Índice Nacional de Preços ao Mercado (INPC) de 2019, de 4,48%, divulgado no dia de ontem (dia 10). Para “economizar” com os trabalhadores e poder garantir o sustento dos banqueiros e outros parasitas do Estado o miserável valor fixado ficou abaixo até mesmo dos R$ 1.040 que o governo havia proposto em abril no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Essa operação de roubo é um dos aspectos fundamentais daquilo que o governo e a venal imprensa burguesa anunciam, falsamente, como “êxito econômico” do ministro Paulo Guedes e de Jair Bolsonaro. Uma política de Robin Hood às avessas: roubar de quem não tem para dar a quem tem, e muito.

E esse não foi, o único roubo dos salários. A inflação ganhou novo impulso, com produtos de primeira necessidade (nem sempre atendidas), como a carne chegando a aumentar 32% no período. No geral o item alimentação e Bebidas, subiu 6,37% e saúde e cuidados pessoais 5,41%, só para citar dois exemplos. É claro que a tradicional manipulação do cálculo inflacionário apresentou um peso maior do que esses e outros ítens têm no bolso de quem gasta quase todo o seu salário com alimentação  e outras despesas super básicas.

O ano de 2019 foi marcado ainda pelo gigantesco roubo da Previdência que, apresentado sob os rótulos de “reforma” e “economia”, consistiu em decretar – com o apoio de quase todos os partidos do Congresso Nacional, uma expropriação de mais de R$ 850 bilhões, que sairão dos trabalhadores para os cofres do Estado capitalista e para os banqueiros, principalmente.

A “oposição” a esse que foi possivelmente o maior roubo desfechado de uma única vez e que atinge dezenas de milhões de trabalhadores, não foi além de figuração, como fica evidente não fato de que governos de partidos de esquerda (PT, PCdoB, PSB) , cujos parlamentares (parcialmente) votaram contra a proposta de Bolsonaro, não mobilizaram contra a medida, sabotaram a mobilização e agora, está aprovando a mesma política nos Estados para roubar mais R$ 350 bilhões dos servidores estaduais de todo o País junto com os governos da direita golpista.

Os ataques do Governo Bolsonaro não pararam por aí. Milhões de trabalhadores continuaram a perder seus empregos e, apenas parte dos milhões de desempregados foram contratados de forma precária, sem carteira assinada, sem direito a nada, em uma situação cada vez mais próxima do regime de escravidão de nossos antepassados.

E essa situação só tende a se gravar no próximo período com a intensificação da crise econômica e como resultado direito da política de destruição da economia nacional praticada pelo governo com a qual só ganham os banqueiros e o grande capita imperialista. Como se vê no caso da Embraer, “engolida” pela Boeing, com aval do governo golpista, que anunciou que vai colocar de férias coletivas mais de 13 mil operários, preparando demissões em massa, que o governo anunciou que não aconteceria.

A cada dia fica mais evidente que, para a classe operária e demais setores explorados, não ha outra saída diante da crise que não seja se mobilizar, nas ruas, com seus próprios métodos de luta, contra os ataques do governo e pela sua liquidação.

Trata-se de uma questão de vida ou morte. Ou sobrevive o governo Bolsonaro e sua política de fome e miséria ou triunfam os trabalhadores, derrubando o governo e abrindo caminho para uma nova etapa de lutas e superação do caos que a direita está impondo ao País.

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