Em campanha eleitoral buscando sua reeleição, o direitista presidente norte-americano Donald Trump, que vem recebendo uma avalanche de críticas em função da forma como os Estados Unidos vem enfrentando a crise epidêmica, que se alastra por todo o território americano, surpreendeu o mundo esta semana ao declarar, em meio à pandemia mundial, que o governo venezuelano mantém relações com o narcotráfico e o terrorismo internacional.
Trump acusou diretamente o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro e outras autoridades do País de liderarem u]ma rede internacional ligada ao narcoterrorismo, citando as FARC colombianas como ponto de apoio destas operações. O gesto tresloucado do presidente ianque só pode ser interpretado como um verdadeiro desespero, uma tentativa de desviar o foco para o gravíssimo momento por qual atravessa a nação americana, que neste momento aparece como o novo epicentro mundial da pandemia, apresentando uma explosão de casos de infecção, tendo a metrópole Nova Iorque como liderança dos casos nacionais.
O ataque do imperialismo não tem outro propósito senão fazer recrudescer a ofensiva dos ianques criminosos contra a revolução bolivariana e os progressos alcançados pela política popular do regime chavista a favor das massas populares, particularmente neste momento em que o Estado venezuelano vem adotando um conjunto de medidas de socorro e amparo à sua população, para mitigar os efeitos devastadores do Coronavírus.
Trump volta suas baterias para o soberano País sul-americano depois de ver fracassadas todas as tentativas de desestabilizar o regime popular chavista, através do financiamento de elementos da direita venezuelana (Guaidó), que por diversas vezes se insurgiram contra a legitimidade do mandato de Maduro e das instituições do País, amplamente apoiadas pela maioria da população.
Os regimes populares do continente (Cuba, Venezuela) vêm enfrentando a epidemia com políticas assistenciais e de amparo às suas populações, ao contrário do que vem acontecendo com os regimes direitistas do continente submissos ao imperialismo, como é o caso do Brasil, onde o presidente fraudulento Bolsonaro vem anunciando medidas que destinam bilhões para os capitalistas e o grande empresariado, enquanto distribui migalhas e esmolas para a sofrida população.
O Brasil tem neste momento 40 milhões de pessoas que “trabalham” na informalidade, sem carteira de trabalho, sem cobertura assistencial e outras políticas sociais de amparo. Para estas almas, o governo burguês-golpista está oferecendo nada menos do que a tragédia, o sofrimento e a morte. É vergonhosa a postura do governo brasileiro, pois o País está entre as dez maiores economias do planeta e dispõe de meios, recursos e dinheiro para aplicar em programas de ajuda e assistências aos mais necessitados, não fazendo por uma politica consciente de favorecimento aberto ao grane capital.
Cuba e Venezuela vêem agindo no sentido contrário, amparando suas populações e no caso da ilha caribenha, ainda prestando solidariedade internacional a outros países, enviando missões médico-humanitárias para socorrer até mesmo governos imperialistas, como é o caso da Itália, que recebeu dezenas de médicos cubanos para ajudar no combate à epidemia.
Não a agressão à Venezuela! Pelo imediato fim do bloqueio econômico criminoso à Cuba e Venezuela. Fora o imperialismo da América Latina!