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Conferência debate e organiza

Campanha Nacional pelo “fora Bolsonaro”

II Conferência Nacional Aberta dos Comitês de Luta realiza amplo e democrático debate sobre a situação no País e na América Latina e

Nestes dias 14 e 15 de dezembro acontece em São Paulo, a II Conferência Nacional Aberta dos Comitês de Luta de todo o País, no momento em que há no Brasil uma clara tendência à explosão social, como em toda a América Latina, contra a a enorme deterioração social provocada pela crise capitalista e agravada pela ofensiva do governo golpista e ilegítimo de Bolsonaro e seus brutais ataques contra as condições de vida da imensa maioria da população.

Como assinala a Declaração que convoca o encontro, “enquanto os bancos quebram seguidos recordes de lucros, toda a economia nacional em crise é devastada pela política entreguista do regime golpista e a imensa maioria da população vê suas condições de vida se degradarem como nunca com o desemprego recorde, rebaixamento geral dos salários, cortes nos gastos públicos, aumento da repressão. O objetivo óbvio dessa política é fazer com que todo o peso da crise recaia sobre os ombros da população explorada.”

A rejeição da população a esta situação é generalizada e se expressa em todas as oportunidades em grandes manifestações espontâneas contra Bolsonaro.

A Conferência vai impulsionar uma tendência de luta, de enfrentamento, para mobilizar e derrotar o regime golpista e sua ofensiva contra os explorados. Isso, no final de uma ano marcado pela mais completa paralisia politica e pela negativa da maior parte da esquerda em defender a manifestação popular pelo fora Bolsonaro.

A imensa maioria da esquerda aponta para as eleições, mesmo diante das importantes derrotas sofridas pela política capituladora da esquerda latino americana que se recusou a levar adiante uma luta contra a direita. Isso quando a direita já provou em inúmeros casos que não está disposta a se curvar à vontade popular expressa nas urnas quando essas não apresentam os resultados que lhe interessa, como se viu no caso de Honduras, Brasil, Bolívia etc.

Não se trata de uma situação particular do Brasil ou da América Latina. O fascismo coloca-se novamente na ordem do dia da política mundial. Não há país no mundo onde a extrema-direita não esteja em um rápido processo de organização e crescimento.

Na América do Sul, a direita e a extrema-direitas coligadas assumiram o poder na quase totalidade dos países, via de regra por meio de golpes de Estado ou de processo eleitorais onde predominou o jogo sujo, a fraude e a intimidação política.

Ao mesmo tempo, as massas trabalhadoras e populares do sub-continente têm se levantado em verdadeiras explosões revolucionárias contra estes governos. Abre-se um período de intensa luta política.

Para uma ampla parcela do ativismo fica cada dia mais evidente que as massas necessitam de uma política de enfrentamento com a direita e de uma organização de combate. As eleições não vão resolver nenhum problema, como mostram  os casos do Brasil, Equador, Uruguai e Bolívia. Só a mobilização consciente e unitária dos trabalhadores e do povo pode dar uma solução progressista à atual situação. O Brasil e a América do Sul estão entre a mobilização revolucionária e a ditadura. Não há meio termo.

Por estes motivos realizas-se a 2ª Conferência Nacional Aberta para discutir estas questões fundamentais e deliberar um plano de lutas unificado dos setores classistas que lutaram e lutam contra o golpe de Estado, pela liberdade de Lula, conforme foi deliberado em Plenária Nacional realizada no dia 27 de outubro, em Curitiba, após ato o grande nacional pela liberdade de Lula, no dia de seu aniversário de 74 anos.

Naquele encontro, foram apontados eixos que, com certeza, darão lugar a deliberações da Conferência, dentre os quais destacamos:

Nada de esperar pelas eleições, o caminho é o povo nas ruas

  • Fora Bolsonaro e todos os golpistas
  • Eleições gerais, com Lula livre e Lula candidato
  • Anulação da Lava Jato
  • Abaixo o golpe militar. Milicos na caserna
  • Nada de frente ampla, frente de luta dos trabalhadores e da esquerda

Ampliar a mobilização

  • Realizar atos pela liberdade de Lula e pela anulação da lava jato nas capitais
  • Mobilização permanente nas ruas, com mutirões, atos e outras iniciativas
  • Levar a campanha para as fábricas, locais de trabalho e moradia;  intensificar a campanha nas universidades
  • Levar a campanha para as escolas, para os estudantes secundaristas
  • Reivindicar da Frente Brasil Popular a convocação do Congresso do Povo, com milhares de delegados de base

Apoiar as reivindicações centrais dos explorados e dos estudantes e a realização de greve geral

  • Redução da jornada de trabalho para 35h semanais
  • Não à Luta contra a privatização das estatais, anulação das já realizadas
  • Abaixo a Escola sem Partido e a militarização das escolas
  • Abaixo o future-se e a destruição do ensino público, ensino público e gratuito para todos
  • Abaixo os ataques dos governos fascistas contra o povo negro, as mulheres e os LGTB’s
  • Fora Witzel e todos os governos fascistas, dissolução da PM
  • Nenhuma ilusão eleitoral, as eleições devem servir para impulsionar a mobilização geral contra o fascismo e os golpistas
  • Cancelamento de todos os processos contra Lula
  • Fora Bolsonaro e todos os golpistas
  • Assembleia cosntituinte eleita e controlada democraticamente pelo povo
  • Por um governo dos trabalhadores

A conferência, em São Paulo, é um evento aberto a todos os interessados, jovens, trabalhadores, ativistas e simpatizantes de todas as organizações, sejam elas políticas, sindicais, populares ou estudantis, interessados em compreender a situação, organizar o enfrentamento com a direita, contra o golpe, pelas reivindicações populares diante da crise.

Trata-se de uma discussão ampla, que visa orientar o trabalho coletivo diante da situação, aprovar um plano de lutas e aprovar medidas concretas, incluindo a necessidade de autodefesa dos militantes de esquerda, o problema do crescimento da extrema-direita, a luta contra o governo e muitas outras iniciativas.

Acompanhe aqui nesse Diário e na Causa Operária TV a cobertura do evento.

Nas próximas colunas vamos apresentar um balanço da discussão realizada e das deliberações.

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