A manifestação do dia internacional de luta da mulher trabalhadora, no último domingo (8), apesar de ter sido chamada com o mote “mulheres da favela pedem paz”, transformou-se num ato em que mulheres (faveladas e não faveladas) pediam em primeiro lugar o “Fora Bolsonaro”.
Organizações que até então não defendiam o Fora Bolsonaro, como PSTU, PCB e outros, aderiram à palavra de ordem, mostrando a enorme pressão de suas bases sobre as direções da esquerda. Essa tendência se revelou também por todo o Brasil, com destaque para o ato em São Paulo, em que até representantes do verde e amarelo PCdoB ecoaram o grito., que também dominou o maior ato do país.
É nestes dados que os trabalhadores em Educação no Paraná devem se basear para a preparação da Greve Nacional da Educação, marcada para o próximo dia 18 de março pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). A Greve Nacional da Educação se tornou, neste sentido, uma excelente oportunidade para reagrupar o setor mais ativo dos trabalhadores paranaenses no que deve ser um segundo ato no Paraná pelo Fora Bolsonaro e Ratinho Jr.
Por isso, é necessário que os professores e funcionários, como vanguarda do movimento dos trabalhadores no estado, coloquem nas ruas no dia 18 a campanha pelo Fora Bolsonaro, Ratinho e todos os golpistas. Isto servirá como um amplo chamado à unificação da luta com todas as demais categorias e a retomada da luta dos trabalhadores contra direita no Paraná.