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Futebol, patrimônio do povo

A direita não gosta de negro, muito menos de futebol

O futebol, tal como outros patrimônios nacionais, deve ser defendido diante dos ataques dos imperialistas

Uma das coisas reveladas pela festa dos rubro-negros no Rio de Janeiro, no último domingo, é que a direita, além de cínica e demagoga, não gosta realmente de futebol, um dos principais patrimônios do povo brasileiro.

A começar pelo presidente golpista Jair Bolsonaro, odiado por quase todas as torcidas organizadas do Brasil, pelo fato de, além de ser direitista, trocar de camisa de um time a cada dia, a depender do interesse político em questão. O mesmo fez Wilson Witzel, o governador assassino do Rio de Janeiro, que, não por acaso, vestiu a camisa do Flamengo neste final de semana..

Mas, efetivamente, Witzel não gosta de futebol, nunca gostou. E a prova disso é que ele foi fazer demagogia rasteira em Lima (Peru), durante a final da Libertadores. Mas, no domingo, durante a festa da torcida flamenguista, o governador abriu fogo contra os torcedores, deixando dezenas de feridos. 

Com os seus policiais, agentes da repressão do regime racista, espancou vários torcedores, soltou gás de pimenta contra crianças, bateu em idosos, deu tiros de borracha em adolescentes, enfim, destilou a repressão tradicional da PM carioca contra o povo, revelando que “vestir a camisa” era só demagogia, que, na verdade, a direita não gosta do povo, especialmente do povo negro.

E não é só. 

É a turma de Witzel e demais golpistas do Congresso Nacional que está atacando o futebol brasileiro. Promoveram a privatização dos estádios, acabaram com as gerais, onde o povo pobre se juntava para ver seu time. Aumentaram os ingressos, atacaram as torcidas organizadas, a voz do povo no futebol, e querem o proibir o povo de torcer, de se manifestar. 

Ainda para este ano, querem encaminhar a transformação dos clubes de futebol em S/A, em empresas, em sociedades anônimas. Enfim, querem privatizar o futebol, entregá-lo para os grandes tubarões imperialistas do esporte mais popular de todo o globo. 

Tal como demais patrimônios nacionais, como a Petrobras e os Correios, o futebol está na mira dos golpistas, por isso o tanto de camisas de futebol vestidas pelos golpistas, de Jair Bolsonaro, Sérgio Moro a Wilson Witzel, o homem que atira no povo de cima de helicópteros.

Os acontecimentos do último domingo revelam que é preciso sair às ruas, em conjunto com o povo, com as torcidas organizadas, com as organizações dos trabalhadores, para derrubar Jair Bolsonaro, e, no Rio, lutar pelo fora Witzel. 

A direita quer fazer demagogia barata com o povo, enquanto, por outro lado, promove um verdadeiro banho de sangue contra a população, basta ver os números de mortos pela PM em qualquer estado, que aumentaram desde o golpe de Estado.

O futebol, ao contrário do que pensa a esquerda pequeno-burguesa, deve ser defendido como patrimônio nacional dos ataques dos golpistas, do imperialismo.

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