Dizem que é a esquerda que busca uma guerra contra a burguesia e a direita. O que nós vemos é o exato inverso. Nos mais diversos países do globo o imperialismo tem dado guarida para os mais perversos tipos de guerra civil.
Na Bolívia colocaram uma presidenta que é inimiga dos índios, maioria nacional, que os considera como cidadãos de segunda classe. Lá eles queimam a bandeira indígena, a Whipala, como um gesto de supremacia dos brancos ricos.
No Chile os carabineiros, polícia nacional, realizam um dos piores flagelos imagináveis, estão atirando na cabeça das pessoas com balas de borracha, já cegando mais de 200 pessoas. O que seria isso se não um gesto de guerra contra a população?
Na França, país supostamente civilizado, a polícia francesa usa granadas explosivas de gás lacrimogêneo, também mirando na cabeça, chegando a explodir no rosto dos manifestantes.
O estado de emergência é usado em todos os lugares como uma forma de ditadura temporária, que acaba por se tornar um regime permanente.
A direita está cada vez mais, e com com cada vez mais intensidade, se utilizando de métodos de guerra civil contra a população pobre.
No Brasil a direita bolsonarista dá declarações cada vez mais agressivas no sentido de uma guerra civil contra a população. Um dos Bolsonaros já declarou que a solução para o Brasil é matar 30 mil pessoas, numa alusão à repressão brutal do período militar, só que intensificada.
Outros, como o deputado estadual Frederico D’Ávila, estão organizando na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) uma festa em homenagem ao carniceiro ditador chileno Augusto Pinochet. Isso só pode ser uma propaganda do que ele fez no Chile, e do que querem fazer aqui no Brasil.
Pinochet desapareceu com 40 mil militantes. Fez crueldades indescritíveis com mães e filhas. Isso não pode se repetir. Eles querem uma guerra civil, nós temos que nos defender.
É preciso convocar um ato para a frente da Alesp e protestar contra essa absurdo.
É preciso combater a extrema-direita nas ruas, formar comitês de autodefesa e sair às ruas defendendo o armamento do povo contra esses verdadeiros animais da extrema-direita.