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A favor do AI-5, da tortura...

Gal. ministro endossa ameaça de ditadura. Fora Bolsonaro e todos eles

Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, apoiou declarações

Deixando claro que setores do governo ilegítimo de Bolsonaro discutem abertamente a possibilidade de um golpe militar e da volta da ditadura contra o povo brasileiro, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, endossou – de fato – as declarações do deputado federal e filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), a favor da edição de “um novo AI-5”, declarando, em entrevista ao reacionário jornal O Estado de S. Paulo, que é preciso “estudar como vai fazer”.

Enquanto setores da oposição, da esquerda pequeno burguesa e burguesa, se colocam ao lado do “centrão” e da direita que criticaram o “02” e adotaram uma posição reacionária de pedir a intervenção do STF golpista e da Comissão de ética do covil da direita que é a Câmara dos Deputados, visando a cassação de Bolsonaro por “crime de opinião” e por suposto incitamento ao crime, o general tornou público que o que disse o deputado de forma destemperada e atabalhoada é, na verdade, o pensamento oficial do governo e, principalmente, da ala bolsonarista, integrada pelo clã dos Bolsonaros e por boa parte dos militares. Adotou uma política de propaganda da posição assumida pelo, por hora, líder do PSL na Câmara e filho do presidente, e – desta forma – de mobilização a favor dessa posição das bases reacionárias que ainda apóiam o governo, em torno dessa política de aberta violação do já combalido estado de direito que – de fato – inexiste no Brasil, principalmente a partir do golpe de Estado que derrubou a presidenta Dilma Rousseff, em 2016.

O General ainda lamentou que “essas coisas, hoje, num regime democrático, é complicado. Tem de passar em um monte de lugares”. E foi claro ao dizer que a possibilidade de imposição de um regime de repressão e ditadura sob o comando dos militares é algo concreto, que o governo analisa para o caso de ocorrer “uma coisa no padrão do Chile”, diante do que – segundo ele – “é lógico que tem de fazer alguma coisa para conter. Mas até chegar a esse ponto tem um caminho longo.”

Em outras palavras, os defensores da volta da ditadura, da tortura, do assassinato de opositores do regime, da cassação total de todo tipo de liberdade democrática (incluindo o fechamento do congresso nacional e a a extinção do direito de reunião e manifestação), estão considerando concretamente colocar as tropas na rua diante do cada vez mais iminente mobilização popular contra suas violações aos direitos democráticos de Lula e de todo o povo e contra os ataques às condições de vida da imensa maioria da nação (desemprego, aumento da fome, da miséria etc.), a destruição da economia nacional e a até mesmo a devastação do País; tudo para servir aos interesses do grande capital imperialista, principalmente norte-americano, em uma etapa de violento aprofundamento da sua crise histórica.

A maioria dos setores de esquerda que se “movimentam” para reforçar o papel de Instituições golpistas, como o STF e a Comissão de Ética da Câmara são os mesmos que se recusam a convocar uma efetiva mobilização contra o governo. Não é à toa que à frente dessa iniciativa se ache partidos como o PSOL, que dias atrás aprovou na reunião de sua direção nacional que não apoia a mobilização pelo “Fora Bolsonaro”e que não mobilizou para o ato em Curitiba, no último dia 27, pela liberdade de Lula; além  de notórios defensores do governo Bolsonaro que desejaram “sucesso” para seu governo, como o PDT de Ciro Gomes, e que defendem que Lula mofe na prisão.

Obviamente que essa política de frente com o “centrão” para acionar o STF e Cia. de nada servirá para deter a ofensiva dos militares. Tampouco para defender os interesses os explorados diante da crise.

Para isso, é necessário deixar para trás essa politica reacionária da esquerda e convocar a mobilização nas ruas, pelo “Fora Bolsonaro e todos os golpistas”,  pela liberdade imediata de Lula e de todos os presos políticos do regime, com a anulação da criminosa operação lava jato, convocação de novas eleições gerais, livres e democráticas, com Lula livre e Lula candidato.

Contra as ameaças do general e de toda a direita golpista, a única arma dos trabalhadores e da juventude é a mobilização. É sair às ruas e derrubar o governo e conquistar, na marra, as reivindicações populares, começando por colocar para fora o governo dos inimigos do povo, defensores da ditadura em favor dos tubarões capitalistas.

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