No último dia 15 de outubro, dia do professor, além da demagogia tradicional dos monopólios de comunicação (como a Globo) e dos partidos da burguesia, defensores do ensino privado e beneficiários da ignorância, tivemos o cinismo do governo golpista e ilegítimo de Bolsonaro e dos governos estaduais quem estão atacando duramente a Educação.
Não faltaram discursos com parabéns desses cínicos que repetiram frases sobre a importância do nosso trabalho. De concreto nada, que possa significar alguma melhora.
O que vemos são ataques, com “congelamento dos nossos salários”, roubo de nossas aposentadorias, tentativa de impor a censura e a ditadura nas escolas com “o Escola com fascismo”(disfarçado de escola sem partido) e a militarização das escolas. É o fechamento de salas de aulas, salas superlotadas, falta de verbas até para o cafézinho e papel higiênico nas escolas… Não dão a mínima para o professorado e para o ensino.
Nada a temos de esperar desses defensores do ensino pago e da elitização do ensino; da sua privatização crescente, de que estude apenas quem possa pagar.
Discursam que nosso trabalho é um “sacerdócio”, pois se recusam a reconhecer nosso devido valor no holerite, único reconhecimento real no capitalismo, uma vez que conversa fiada, discursos, não pagam contas, não enchem barriga etc.
Nós educadores e nossas poderosas organizações de luta são chamadas a dar uma aula diferente, das convencionais. É preciso aprender e ensinar que o caminho para reverter essa situação não pode ser encontrado nas urnas viciadas, na crença cega nas instituições do regime golpistas e, menos ainda, nas concessões e submissão à política reacionária da direita, abandonando reivindicações fundamentais para a maioria do povo, como a defesa do direito ao aborto para as mulheres.
Os professores e demais trabalhadores da Educação precisam se levantar, junto com os demais setores explorados, com a juventude, e se mobilizar pela derrubada do governo reacionário, pelo “fora Bolsonaro e todos os golpistas.
Para impulsioná-la, é preciso avançar na organização, multiplicando nas escolas, universidades e bairros, dos comitês de luta contra o golpe, para defender o ensino público, lutar pela liberdade de Lula, pela derrota do regime golpista.
Em defesa da Educação, fora Bolsonaro e todos os golpistas!