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Derrotar o golpe

Liberdade de Lula e Fora Bolsonaro, uma só luta!

A crise do regime político golpista impõe à necessidade de uma intervenção independente das amplas massas

Ato pela liberdade de Lula, Curitiba - 2018

O pedido dos procuradores do Ministério Público Federal à Justiça para que seja concedido prisão em regime semiaberto para o ex-presidente Lula se, em parte, aponta uma manobra para conter a crise da operação Lava-Jato, por outro expressa o receio de vários setores golpistas com as tendências à radicalização presentes na situação política e que tem no crescimento do movimento pela liberdade de Lula, um aspecto central dessa mobilização.

A lava-jato, o principal mecanismo do golpe de Estado no Brasil foi à lona. As denúncias do sítio Intercept deixou absolutamente cristalina as manipulações e mentiras transformadas em “verdades” pelos meios de comunicação golpistas. Não é por outro motivo que a própria imprensa, articulistas, partidos, políticos começam a se “reciclar” com o objetivo de encobrir o papel que cumpriram em toda essa campanha criminosa. Como ratos que pulam de um barco prestes a ir a pique, defendem até o “banco dos réus” para Dallagnol e Moro. A “reciclagem” dos golpistas é uma tentativa de abrir caminho para uma rearticulação da burguesia em torno, principalmente, do PSDB, o partido linha de frente do próprio golpe, em meio a uma crise que tem todos os ingredientes para assumir proporções gigantescas.

É justamente nesse contexto que Dallagnol e outros agentes da Lava Jato no MP propuseram à Justiça a concessão do regime semiaberto para Lula. Se é uma tentativa de freiar a crise da própria Lava-Jato é, mais ainda, uma manobra para esfriar o movimento pela liberdade de Lula. É uma farsa. Lula deve ser libertado, sim, mas não com a pecha de criminoso. Todos os processos contra o ex-presidente devem ser anulados. A depender dos golpistas, isso nunca será realizado. O que os golpistas mais temem é o crescimento do movimento em defesa da liberdade de Lula.

O regime político golpista tem razão em temer os explorados. As condições políticas são absolutamente favoráveis para uma grande intervenção independente do movimento de massas para derrotar o golpe, libertar Lula e colocar para fora o fascista Bolsonaro. Uma demonstração de grande sabedoria, nesse sentido, foi dada pelo cacique Raoni ao afirmar na Câmara dos deputados que “O Bolsonaro falou que não sou uma liderança, e ele que não é uma liderança e tem que sair. Antes que algo de muito ruim aconteça Bolsonaro tem que sair, para o bem de todos”.

 Raoni tem absoluta razão. O povo indígena está sendo massacrado, suas terras roubadas, os serviços sociais e de assistência médica foram extintos. Não haverá 2022 para a população indígena caso esse governo produto do golpe de Estado não seja derrubado.

A declaração de Raoni cai como uma luva para o conjunto dos explorados. A privatização dos Correios, o desmantelamento da Petrobrás e dos bancos públicos com a venda dos seus ativos, os mais de 13 milhões de desempregados, os cerca de 60 milhões de subempregaqdos que fazem bico na economia informal, os sem-terra, a juventude, enfim, a esmagadora maioria da população brasileira, não pode esperar até 2022.

A luta pela Liberdade de Lula e pelo Fora Bolsonaro estão absolutamente fundidas numa luta só. O ato político ocorrido em Curitiba, em 14 de setembro, em defesa da Liberdade de Lula, chamado pelo PCO e com uma ampla participação dos comitês de luta contra o golpe, os comitês Lula Livre, e muita militância de base do PT foi uma demonstração de a situação política está na iminência de uma grande virada a favor dos trabalhadores.

Na sequência do ato de Curitiba, tivemos a plenária Nacional dos Comitês Lula Livre, que aprovou uma grande jornada de lutas e mobilizações para esse mês de outubro em torno da liberdade de Lula, culminando no dia 27 de outubro, aniversário de Lula, com grandes manifestações nacionais, inclusive com um grande ato em Curitiba.

No próximo 7 de outubro, teremos, ainda, o início do Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores, que será realizado em Praia Grande (SP), que tem tudo para ser o marco da grande virada, como indica o próprio nome que leva o Congresso: “Lula Livre”.

Nesses 3 anos de golpe ficou mais do que comprovado que a luta dos trabalhadores da cidade e do campo e da juventude não podem se dar isoladas, parciais. Esse caminho apontou apenas derrotas. A unidade de todos os explorados deve se dar em torno de um eixo que materialize de fato a luta contra “a espinha dorsal” responsável pela devastação do País, pela retirada de conquistas históricas do movimentos sociais e sindicais, pelo aumento exponencial da violência contra o conjunto da população, pela destruição dos já parcos direitos democráticos do povo. Esse “espinha dorsal” tem nome: é o golpe de Estado.

É por isso que esse mês de outubro tem todos os ingredientes para ser o “outubro vermelho” e que terá como marco justamente o dia 27, com a realização do maior ato em defesa da Liberdade Lula, ocorrido até agora.

Mão à obra! Todos a Curitiba pelo Liberdade de Lula e pelo Fora Bolsonaro!

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