As terras indígenas são cobiçadas há muito tempo devido as riquezas que são encontradas, sejam minerais, madeireira ou de terras férteis. Sem houve invasões dessas terras, mas nunca na intensidade que está acontecendo nestes últimos sete meses de governo Bolsonaro, levado ao poder de maneira fraudulenta pela direita internacional.
Um dos motivos para a direita colocar Bolsonaro dessa maneira na presidência foi para atacar os indígenas e suas grandes e ricas terras. Após Bolsonaro tomar posse, o processe de invasão das terras indígenas tomou proporções inigualáveis devido ao apoio formal e informal a essa situação.
Há algum tempo estamos denunciando que as riquezas, principalmente as minerais, das terras indígenas estão mapeadas e a espera de uma situação favorável para ser explorada e que as grandes mineradoras, impossibilitadas desse tipo de exploração, se utilizam da mão-de-obra dos garimpeiros para obter esses recursos.
Recentemente uma investigação sobre aquisição de minérios obtidos de maneira ilegal por grandes empresas de mineração e comercialização vem principalmente das terras indígenas e outras unidades de conservação.
Dados coletados pelo Ministério Público Federal (MPF), não conseguiram esconder a exploração mineral dentro das terras indígenas ou sem autorização da bacia do Rio rio Tapajós, na região Norte do país.
Segundo os dados, a empresa Ourominas, que comercializa Ouro, foram acusados de formarem uma organização criminosa para fraudar documentação e “esquentar” ouro obtido de maneira clandestina. Grande parte desse ouro foi retirado de terras indígenas e unidades de conservação por garimpeiros financiados pela Ourominas.
A bacia do rio Tapajós possui uma grande área passa pelos Estados de Mato Grosso, Pará e Amazonas, com uma pequena porção em Rondônia e possui 30 unidades de conservação e terras indígenas. A quantidade de ouro obtida de maneira ilegal de dentro dessas áreas está na ordem R$ 4 bilhões em mais de 450 garimpos, que grande parte é adquirido pela Ourominas e outras mineradoras.
Esse é um exemplo da atuação das mineradoras dentro das terras indígenas e unidades de conservação. Estimulam e financiam a entrada de garimpeiros e que, inclusive causam grande parte dos conflitos violentos, sob financiamento desses setores.
Se aproveitam da miséria da população e dos garimpeiros, que está cada vez mais grave devido as políticas colocadas em prática do governo Bolsonaro, para criar um exército de pessoas para atacar os indígenas e destruir os recursos naturais. Ou seja, as mineradoras terceirizam a exploração dentro dessas terras.
Essa espécie de fomento realizada pelas mineradoras aos garimpeiros aumentou muito desde que Bolsonaro chegou a presidência e está servindo de argumento para legalizar a exploração dessas grandes mineradoras em terras indígenas pois já existe exploração mineral pelos garimpeiros e o governo está somente regularizando e evitando conflitos.
Esse conflito é culpa do governo Bolsonaro e outros golpistas que estão de maneira intencional estimulando os conflitos, invasões, exploração e destruição dos recursos naturais numa tentativa desesperada de acabar com as terras indígenas e entregá-las de mão-beijada para as grandes mineradoras internacionais.