Existe na Colômbia um verdadeiro massacre de dirigentes e militantes de esquerda, com uma que configuram o regime político em uma verdadeira ditadura com características acentuadamente fascistas. Esse massacre perdura desde os anos de 1940 até os dias de hoje, onde o país se vê governado por Ivan Duque, político declaradamente de extrema-direita, cujo governo tem como principal foco uma perseguição desmedida a toda esquerda e movimentos sociais.
A quarentena, de acordo com acusações, tem sido cenário ideal para fascistas intensificarem os ataques contra militantes políticos e lideranças populares. Os militantes e ativistas estão sendo mortos a toque de caixa, com o refluxo das mobilizações que aconteceram no ano passado e tomaram conta do país, principalmente da capital Bogotá. O que joga por terra o preconceito pequeno-burguês de que as lutas devam ser cessadas no transcorrer da pandemia em nome de uma suposta unidade nacional.
Outra fantasia tipicamente pequeno-burguesa que tem se mostrado falacioso é a busca pela burocracia judicial, pela solução dos conflitos oriundos da luta de classes pelos meios institucionais, pois mesmo diante desse massacre, Ivan Duque nem ao menos convoca a Comissão Nacional de Segurança, instância responsável por deter os assassinatos contra ex-combatentes da FARC, o que evidencia um descarado conluio do fascista para com os paramilitares, onde nem mesmo se preocupa com aparências democráticas por parte do governo que não passa de um fantoche do imperialismo norte-americano.
É evidente que o que se tem na Colômbia é uma política de Estado para se perseguir e massacrar a esquerda e dissolver as organizações operárias e populares na força, o que se configura numa ditadura de caráter fascista. É necessário voltar as mobilizações de massa para colocar esse regime político abaixo, começando por colocar Ivan Duque para fora.