O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que suas Forças Armadas realizarão exercícios militares ao longo da fronteira entre os dias 10 e 28 de setembro.
Os exercícios ocorrem como um preparo para agressões contra o regime que partirem da vizinha Colômbia. No mês passado, duas sacolas com explosivos foram deixadas em frente ao Palácio da Justiça de Caracas por um colombiano. O governo venezuelano também suspeita que ao menos três centros militares colombianos estejam realizando treinamentos para ações visando desestabilizar a Venezuela.
Maduro também anunciou a instalação de um sistema de mísseis antiaéreos próximo à fronteira colombiana, e declarou “alerta laranja”, um sinal dado na iminência de uma guerra, para que todas as forças de defesa estejam prontas para ação, se necessário.
Segundo a pesquisadora María Fernanda Barreto, a Colômbia se transformou na principal base latino-americana dos EUA, e principal canal para o imperialismo atacar a Venezuela. Entretanto, este papel tem custado ao povo colombiano uma dura opressão. Os EUA fomentam conflitos há 60 anos no País para justificar o envio de “ajuda militar”. Os colombianos teriam melhor destino se estivessem aliados à Venezuela do que aos EUA, conclui a pesquisadora.