Segundo o coordenador da Rede para a Vida, Miguel Fernández, o crime teria sido cometido em frente a toda comunidade, por supostos membros da dissidência das FARC, que os retiraram da reunião e atiraram.
As organizações sociais e os defensores dos direitos humanos exigem urgencia da sociedade frente ao brutal caso de extermínio aberto. Recentemente o líder social Teodomiro Sotelo foi assassinado na vila de Betania, e Andrés Cancimance Burbano, marido de um líder, na região de Honduras, o que demonstra uma escalada violenta e rápida no país comandado por capachos dos EUA.
A Comissão de Juristas da Colômbia informou que Hugo de Jesus Giraldo López, defensor dos direitos humanos e membro do movimento político Marcha Patriótica, também foi assassinado no município de Buenos Aires, Cauca. Segundo a Rede de Direitos Humanos do Sudoeste da Colômbia “Francisco Isaías Cifuentes”, o crime contra Giraldo López ocorreu em Vereda San Pedro, quando dois homens chegaram à casa do líder social, “um deles entra na casa e atira nele várias vezes. Depois eles saem e fogem do local ”.
Giraldo López trabalhou com Mario Chilhueso, presidente da Associação de Trabalhadores e Pequenos Produtores Agrícolas (ASTCAP), assassinado no último domingo, 19 de abril.
Já no caso do indígena, o ato da violência ocorreu quando um grupo de camponeses da área de fronteira com reservas do povo Awá se concentrou pacificamente na rejeição do início das operações de erradicação forçada das culturas, ferindo também o fazendeiro Kener Preciado Mina.
A Colômbia vive hoje um extermínio das lideranças, da esquerda, e das Farc. Comandada diretamente pela CIA, vivem uma situação parecida com a Alemanha nazista e a Itália fascistas, onde pessoas são brutalmente assassinadas na porta de casa, dentro de acampamentos, sindicatos e onde mais se possa imaginar.
