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Fascismo avança na Colombia

Colômbia: mais de um assassinato de líderes sociais por dia em 2020

Desde a entrega das armas por militantes das FARC, os ataques letais a lideranças populares têm se intensificando na Colômbia

No ano de 2019, a Colômbia protagonizou uma das maiores greves gerais do continente na história recente, com cerca de 2 milhões de trabalhadores indo às ruas nas principais cidades do país a fim de dar um fim a política neoliberal colocada pelo presidente Ivan Duque, herdeiro do uribismo.

No entanto, ao que tudo indica, o fascismo no país encontra-se em fase de aprofundamento, dada a intensificação da repulsa popular à política neoliberal por toda a América Latina. Para ter-se uma ideia do avanço do fascismo disposto a eliminar pelas vias de fato movimentos sociais, partidos de esquerda e organizações populares, nos primeiros dez dias do ano de 2020, cerca de 13 lideranças populares foram assassinadas no país. É o caso do líder camponês John Fredy Alvarez, assassinado no dia 11 de janeiro em sua própria residência por homens encapuzados.

É importante colocarmos desde já que a Colômbia há décadas é palco de intensos conflitos, especialmente no campo. Desde o começo do século XX, grupos paramilitares por latifundiários atacam trabalhadores rurais como maneira de coagí-los. Desses ataques, o povo passou a se organizar, se armar e fundar organizações de auto defesa e até mesmo revolucionárias como as FARC. No entanto, em 2017 houve a cisão de algumas lideranças dessa organização, que entregaram suas armas e passaram a acreditar em disputas eleitorais comandadas pela burguesia como modo de luta, um fracasso em todos os sentidos. Não bastassem as obvias derrotas eleitorais de 2018, desde a entrega das armas até março de 2019, de acordo com o Conselho de Direitos Humanos da ONU, cerca de 238 assassinatos de ativistas se deram no país, ao passo que outras instituições estimavam na época que na verdade eram 500 militantes. Atualmente estima-se que já tenhamos chegado a 750 pessoas.

Tanto no Brasil como na Colômbia, a autodefesa do povo trabalhador se mostra urgente, seja no campo, mas também nas grandes cidades, em especial periferias e favelas. As disputas eleitorais se mostram cada vez mais entregues à burguesia, é o caso da farsa eleitoral que tirou Lula da disputa ou do fracasso de ex-militantes das FARC nas urnas.

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