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Mobilizações na América Latina

Colômbia junta-se às manifestações latino-americanas

Colômbia é mais um país a entrar em luta contra a burguesia, a extrema direita e o imperialismo

As políticas neoliberais de ataque às condições de vida das massas populares e de destruição das economias dos países latino-americanos fizeram mais um povo se levantar contra a ditadura dos governos reacionários que vem aplicando os planos do imperialismo no continente. Na quinta-feira, dia 21 de novembro, os trabalhadores e o conjunto da população explorada da Colômbia paralisaram o país, realizando uma gigantesca e pujante GREVE GERAL, numa das maiores manifestações da classe trabalhadora e de populares do país em várias décadas.

As informações chegadas da Colômbia dão conta de uma impressionante adesão ao movimento paredista, com números que chegam a mais de dois milhões de manifestantes que não só paralisaram o país, mas ocuparam as ruas das principais cidade colombianas, a capital Bogotá, Cali, Medelin e Cartagena. Uma particularidade da greve geral e das manifestações diz respeito a uma grande participação de estudantes, que mesmo antes do chamado à greve, já estavam em luta contra o governo exigindo mais verbas para a educação pública.

Os números oficiais do governo, obviamente, tentam minimizar a adesão da luta da população contra as medidas do presidente direitista Iván Duque. Em declaração, o representante governamental disse “que o protesto reuniu 207.000 pessoas em todo o território nacional” (Portal Forum, 22/11). Já o representante da Central Unitária de Trabalhadores, entidade que coordenou as paralisações, classificou como totalmente ridículos os números do governo.  “Temos um relatório de mobilização em 1.100 municípios da Colômbia. Só nas principais cidades se reuniram dois milhões de pessoas. Foi espetacular”, disse Diógenes Orjuela (Idem, 22/11).

O reacionário presidente colombiano Iván Duque é mais um entre os mandatários direitistas do continente que vê seu governo ser alvo de gigantescas manifestações, as mesmas que vem sendo protagonizadas pelas massas populares no Equador, na Bolívia, no Chile, no Uruguai, no Haiti. Duque está somente há quinze meses no cargo e seu governo já ostenta índices altíssimos de rejeição, com um percentual de 69% de desaprovação. A luta em todo o continente latino é uma só em todos esses países e tem como combustível o desejo das massas em colocar abaixo os regimes políticos de exploração, miséria e ataque aos direitos sociais e às conquistas das massas populares em cada país.

A entrada em cena do povo colombiano se incorporando à luta dos povos das Américas contra os governos reacionários, a burguesia do continente, e a extrema direita demonstra que estamos diante de um movimento de grande envergadura, que não diz respeito a reivindicações parciais e/ou isoladas das massas em cada país, mas se coloca abertamente como um enfrentamento de classe, da expressão da luta de classes, de mobilizações e de luta dos explorados em todos os países para colocar abaixo a política do imperialismo.

 

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