O governo fascista de Iván Duque pretende dizimar a população carcerária da Colômbia nesse período de coronavírus. A ditadura Colombiana, que já dura décadas e consegue se disfarçar de democracia através do respaldo dos EUA, tem feito transferências arbitrarias e retirado direitos humanos básicos, como o direito à água, dos presidiários.
Segundo organizações de defesa da população carcerária da Colômbia, cerca de 8 presos políticos simplesmente desapareceram do presídio. Esses presos eram membro das FARC, que assinaram em 2016 um acordo com o governo ditatorial da Colômbia na esperança de que o partido pudesse se institucionalizar e ganhar cadeiras no congresso, o que rendeu um prêmio Nobel da Paz para o então presidente Juan Manuel Santos. O acordo se mostrou completamente fajuto e, após deixar as armas, os guerrilheiros vêm sendo perseguidos e assassinados.
O país vive uma crise penitenciaria, já que os presos não aceitaram a morte certa imposta por Duque em sua política para combater o coronavírus (que na verdade é uma política em prol dos capitalistas, como a de Bolsonaro) e tem feito rebeliões no país. Como represália, o governo de extrema-direita cortou a água dos presídios, além de mandar a polícia utilizar armas de fogo contra a população.
A população carcerária também tem o direito à vida. Eles tem todo o direito de se manifestar e de tomar os presídios, já que o governo fascista pretende os levar à morte certa. É necessária uma ampla mobilização pedindo a liberdade dos presos para que o coronavírus não se espalhe dentro da população carcerária.
No Brasil, o governo Bolsonaro leva a mesma política de Duque, de dizimar a população carcerária. O país tem uma das maiores populações carcerárias do mundo, com muitas pessoas que nem chegaram a ir a julgamento estando presas. Portanto, é necessária uma ampla mobilização para a soltura dos presos não perigosos e daqueles que ainda não foram julgados, para que eles não venham a contrair a doença.