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Mobilização crescente

Coletes amarelos voltam com força às ruas da França

Desde o final de 2018, o movimento dos coletes amarelos tem feito mobilizações de rua e enfrentado as forças de repressão na França

As greves e mobilizações contra a “reforma” da Previdência proposta pelo governo neoliberal de Emmanuel Macron sacudiram a França desde quinta (5). Diversos serviços do país, como trens, aviões, escolas e hospitais ficaram paralisados e mais de 800 mil pessoas foram às ruas nas mais de 245 mobilizações em todo o País.

Ferroviários, controladores aéreos, professores, médicos, policiais e servidores públicos paralisaram suas atividades e se manterão em greve até que o governo cancele sua proposta de reforma da previdenciária.

Segundo estimativas da CGT (Central Geral dos Trabalhadores da França), uma das organizadoras dos protestos, só em Paris 250 mil pessoas participaram do ato, que reuniu trabalhadores de diferentes categorias do serviço público, privado e estudantes. A repressão policial ocorreu na capital, Lyon e Nantes.

O impacto da greve foi sentido em todos os setores sociais. Dos trens co trajetos regionais, 90% foram cancelados. Cerca de 82% dos condutores aderiram ao movimento grevista. Metade dos trens que fazem o trajeto Londres-Paris também não funcionaram. Onze das 16 linhas de metrô de Paris foram interrompidas, junto com centenas de voos de cancelados (segundo a Air France emitiu nota que cancelaria 30% dos voos domésticos e 30% dos internacionais de curta distância).

Já na Educação, 4 em cada 10 escolas primárias fecharam e aproximadamente 70% dos professores entraram em greve. Sete das 8 refinarias foram paradas, fato inédito segundo o próprio ministro do petróleo.

O descontentamento pode ser visto nos números. Pela primeira vez na história, segundo o jornal Le Monde, 15% dos funcionários do Parlamento francês fizeram greve. Já de acordo com o Le Figaro, 26% dos trabalhadores do serviço público fizeram greve, 32,8% apenas do governo central.

A greve é uma continuidade das mobilizações dos coletes amarelos, que se manteve isolada do resto das organizações do movimento operário durante meses e ganhou força agora contra a prometida reforma da previdência de Macron. A trajetória desta crescente de mobilizações pode ser facilmente compreendida se considerada suas raízes: na desigualdade social crescente, nos baixos salários, na precariedade dos postos de trabalho, na degradação dos serviços públicos. As mobilizações, que iniciaram com os coletes amarelos, e agora a greve geral na França, como no Chile, são contra o imperialismo e sua política neoliberal.

Veja algumas das reivindicações do movimento:

  • fim dos sem-abrigo em Paris;
  • aumentar a pensão mínima para os 1.200 euros;
  • aumentar o salário mínimo para os 1.300 euros:
  • rendas mais baratas, principalmente para os estudantes;
  • fim do trabalho precário, proibir as deslocalizações das empresas francesa;
  • reduzir a idade de reforma para os 60 anos (55 anos para todos os profissionais de trabalho físico);

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