Da redação – Como é típico dos grandes capitalistas, o presidente da filial da Mercedes-Benz no Brasil, Philipp Shiemer, afirmou nesta segunda-feira (15) que o país não pode virar uma Venezuela, atacando um país onde 9 milhões de pessoas votaram e escolheram o presidente Nicolás Maduro para governar.
“Temos empresa na Venezuela e sei como é o sofrimento lá”, afirmou o capacho do imperialismo norte-americano durante um evento do setor automotivo em São Paulo, promovido pela editora AutoData. Para o alemão, o Brasil precisa “se unir de novo”, pois, após o golpe de estado, organizados por esses grandes capitalistas, como também fazem na Venezuela ao sabotarem a economia, agora os trabalhadores devem esquecer a destruição da CLT, as ameaças constantes dos golpistas contra todos os direitos minimamente democráticos, baixar a cabeça e trabalhar feito “burros de carga”.
Aqui, vale lembrar da terrível Ditadura Militar de 1964 – que parece se aproximar novamente -, onde, mais de 80 empresas estiveram envolvidas em espionagem e delação de quase 300 funcionários para os torturadores que tomaram o poder do país organizados por agentes da “inteligência” dos EUA, a CIA. Segundo levantamento feito pela Comissão Nacional da Verdade, a Mercedes-Benz esteve entre essas, e, não é surpresa alguma, que a burguesia mundial, a Volkswagen, Chrysler, Ford, General Motors, todas financiam o terror contra a classe operária e as organizações de trabalhadores.
Esses grandes capitalistas fazem chantagem através da imprensa burguesa contra os trabalhadores, ameaçando retirar suas empresas dos países que não se ajoelhem aos seus pés, aceitando a destruição de todas as conquistas históricas da classe operária, através de luta, revolução, de muito sangue e suor. A política neoliberal vem para devastar o Brasil como o faz na Venezuela, para roubar seu petróleo e todas as empresas nacionais.